O QUE ACONTECE QUANDO O CRENTE PECA?
Temos estudado até este ponto as belezas de ser conhecido por Deus através do Seu Filho Jesus Cristo. As bênçãos de tal relacionamento gracioso são maiores do que a condenação que qualquer ação pecaminosa pode trazer na vida. Mas estas verdades só confortam os Cristãos verdadeiros. De maneira nenhuma devem desculpar o domínio do pecado na vida de qualquer um. Para a pessoa que quer andar com o nome de Deus na boca, mas quer amar o pecado no coração, estas verdades estudadas não têm nenhuma colocação. Se tal pessoa pode amar o pecado, sem ter a mão pesada de Deus castigando-a, a verdade plena é que tal pessoa não conhece Deus verdadeiramente. Essa pessoa não deve se iludir. Se uma pessoa não tem uma nova natureza (II Cor 5:17), que é testemunhada através do Espírito Santo morando e transformando a sua vida à imagem de Cristo (Rom. 8:11-14, 29), então essa pessoa não é nada de Deus. É a necessidade de ser nascido de novo, do Espírito (João 3:5-8).
O Cristão está seguro eternamente em Cristo, mas essa segurança não deve ocultar a verdade de que o pecado tem efeito na sua vida terrena. O estudo que segue considerará essas verdades.
A Comunhão com Deus está Quebrada
A natureza de Deus é santidade, (I Sam 2:2; I Pedro 1:13-16; I João 1:5, "não há trevas nenhumas") e dos Seus filhos também (I Pedro 1:14-16). O propósito da salvação é tornar o que era filho da desobediência em filho de Deus (Efés. 2:2; I João 3:1,2); o que era perdido, achado e salvo,(Luc 19:10) e o que era longe, perto (Efés. 2:13). Por Cristo, a natureza do pecador que se inclinava para a morte, pela carne, é feita nova para a vida em paz pelo Espírito por causa de Jesus Cristo (Rom. 8:3-10; II Cor 5:17). Pelo pecado, o homem natural é separado de Deus (Isa 55:1,2), mas por Cristo a parede de separação que estava no meio é derrubada e uma união de paz é feita onde a ira antes reinava (Efés. 2:13-16). Nessa vida nova, a comunhão é incentivada pelo Espírito Santo (Rom. 8:15) pois, na conversão, temos a mente de Cristo (I Cor 2:16) e vida nova com Deus.
Quando o Cristão peca, a correção é imediatamente aplicada (Próv. 3:12; Heb 12:5-9) e parte dessa correção é uma quebra de comunhão com Deus (Sal 39:10,11; 51:1,10-12). A quebra de comunhão como correção não deve ser uma surpresa, mas entendida como sendo uma conseqüência normal (Amós 3:1-3). Por isso, quando os filhos de Israel praticaram o pecado, não cessaram de ser filhos, mas a vara de correção foi aplicada muitas vezes em uma comunhão quebrada, e eles clamaram ao Senhor para ter de novo essa comunhão. Essa comunhão quebrada pode existir por anos, e como podemos entender pela história de Israel, trouxe efetivamente os filhos de volta a clamar pela relação íntima que Deus desejava (Êx. 3:7,8; Juízes 3:9-11, etc.). Deus é o mesmo hoje (Mal 3:6).
A quebra de comunhão é eficaz, pois o Cristão, pela vida nova, não se associa bem com o mundo, pois o mundo aflige a sua consciência (II Pedro 2:7). Quando, pelo pecado, a comunhão com Deus é quebrada por entristecer o Espírito Santo, o Cristão está mesmo em apuros. Ele não pode recorrer ao mundo e nem tem liberdade com o Senhor Deus. Pode ser parte da razão por que Pedro chorou amargamente (Mat. 26:75). Aquele que conhece a comunhão íntima com Deus sabe como a quebra de tal é uma vara de correção eficaz.
A única solução é a confissão e o abandono do pecado (II Crôn. 7:14,15; Sal 51:1-4; Prov. 28:13; I João 1:9).
O Poder para Ser Servo Fiel é Destruído
Para se ser um servo fiel para a glória de Deus são necessários as Suas bênçãos. Ser um servo fiel não é fruto da carne. Na carne não habita bem algum (Rom. 7:18). Só as bênçãos de Deus em uma vida produzem fruto que convém ser visto publicamente (Gal 5:22). Mas quando há presença de pecado na vida, como podem as bênçãos de Deus ser esperadas? Não podemos servir a dois senhores (Mat. 6:24). Se servimos ao pecado estamos contra o Senhor (Mat. 12:30; Rom. 6:12,16). Se atendermos à iniqüidade em nossos corações, O Senhor não nos ouvirá (Sal 66:18). Devemos esperar o poder do Senhor em nossas vidas quando o Senhor não é agradado por nós? Devemos esperar força para obedecer quando estamos vivendo contra o Senhor? Se Deus não nos ouve, devemos estar seguros em nossas vidas espirituais? Sem tais bênçãos, sem a força de Deus e de Seu ouvido nos dando atenção, podemos realmente esperar poder ser um servo fiel?
O servo fiel tem algo para ministrar aos outros. Ele continuamente conhece a beneficência, o juízo e a justiça na terra. Ele conhece que o Senhor é O Senhor (Jer 9:23,24). Ele tem constantemente a alegria e o gozo no seu coração que a Palavra de Deus produz (Jer 15:16). Ele bebeu naquele dia da fonte da água, que salta para a vida eterna e por isso tem o poder de Deus na sua vida (João 4:14; Atos 1:8). Este crente tem um relacionamento vivo que emana do seu andar com Deus. Mas, se o servo está praticando pecado, se tem mãos sujas, se não tem comunhão viva com o Senhor, como é que ele vai ter algo para proclamar ou pregar? Como é que o crente vai ser um servo fiel quando o céu parece fechado (Sal 34:16), o espírito parece morto (Sal 32:3,4) e as suas experiências estão confusas? Esse servo de Deus tem problemas sérios com ele mesmo, com o seu Deus e, conseqüentemente, com o mundo.
A solução é confessar o pecado (Sal 32:5) e ter uma vida íntegra com o Senhor e Salvador Jesus Cristo. Por se dividir a adoração de Deus com o louvor do mundo, o poder de Deus na vida é destruído, então, uma vida reta para com Deus é o que deve ser procurada para remediar a situação (Sal 15:1-5). A possibilidade de o crente ter a glória de Deus na vida e ter o poder para ser um servo fiel somente é conhecida com atenção exclusiva à Palavra de Deus (Josué 1:7,8). Tendo um coração restrito a Deus e limpo de pecado, ânimo e poder de ensinar aos outros é lhe dado. (Sal 51:10-13). Apenas quando o crente busca primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, é que tem o de que necessita tanto na sua vida terrena quanto na sua vida espiritual (Próv. 2:1-9; Mat. 6:33).
O Seu Testemunho Cristão é Danificado
I Tim 1:19; Tiago 3:13-18
A ciência nos diz que a luz (com uma velocidade de 299,792 km/seg.) da estrela mais perto da terra, "Próxima Centauri", a uns 32 milhões de quilômetros, leva 3.3 anos para chegar à terra. A distância média das estrelas é uns 65 anos-luz (Enciclopédia Multimedia da Grolier, Ver. 8.01, 1996 - assunto ‘estrelas, distancia’ e ‘ano-luz’). A nossa vida espiritual é semelhante à luz de uma estrela. O brilho da nossa vida é visto e eficaz somente depois de muito tempo. Se algo entrasse entre a estrela e nós o brilho dela não mais seria visto por nós. Também, quando o pecado entra na vida do crente, esse brilho é interrompido ou, como acontece muitas vezes, é destruído completamente.
Conforme Mateus 5:14, nós somos "a luz do mundo". Isso quer dizer que nós refletimos Cristo, que é a Luz (João 8:12), ao mundo através das nossas vidas. Verdadeiramente o que os outros sabem de Cristo é conhecido pelas testemunhas que somos (Tito 2:5; Tiago 3:13-18; I Pedro 3:1,2). Por isso somos chamados "a luz do mundo", a candeia no velador e a cidade edificada sobre um monte (Mat. 5:14-16). Quando o pecado faz parte das nossas vidas cotidianas, o brilho de Cristo é diminuído, ou seja, o nosso testemunho de Cristo é danificado. O pecado é igual a algo que está entre nós e uma estrela. O brilho de Cristo não é visto mais.
Nosso corpo individualmente é o templo do Espírito Santo (I Cor 3:16,17; 6:19). O corpo somente pode manifestar, o que está por dentro dele. Se tiver pecado praticado por dentro, uma vida suja vai ser manifesta e não mais a glória de Deus. Um outro problema já é desencadeado com uma vida suja no mundo. Representamos mal o nosso Salvador ao mundo. Começamos por provocar confusão a todos ao redor de nós. Dizemos que somos Cristãos, mas vivemos em pecado. Dizemos que Cristo é poderoso para nos salvar dos pecados, mas vivemos caídos no pecado. Assim como um instrumento musical dando um som estranho, nós provocamos confusão (I Cor 14:7,8). O mundo ouve o que dizemos, mas examina as nossas vidas diárias. O mundo pensa, por causa dos nossas vidas, que Cristo é falho.
Nós, como membros de uma igreja verdadeira, coletivamente, somos feitos o corpo de Cristo (Efés. 1:23). Se os membros da igreja estão com pecado não confessado e abandonado, como é que Cristo vai ser visto pelo mundo como santo na assembléia? O mundo não precisa de uma testemunha com testemunho danificado. O mundo precisa ver a palavra de Deus representada através de uma vida santa para saber o que realmente significa a nossa pregação verbal. Por causa do dano que uma vida pecaminosa faz de Cristo, a correção de Deus pode ser exercitada com dureza (I Tim 1:19,20; I Cor 11:30), mesmo que a alma seja salva (I Cor 3:15,16).
A solução de pecado na vida é arrependimento a Deus. Isso inclui tristeza e abandono completo do pecado. Uma vez que o pecado é abandonado, o poder de Deus deve ser procurado para poder vencer o mal e para poder viver em submissão à vontade de Deus (Sal 139:23,24). Isso é o que o Apóstolo Pedro fez tornando-se um servo fiel (Mat. 26:75; João 21:17,19).
Se o pecado for contra um irmão, um arrependimento para com aquele irmão convém para consertar o testemunho diante do mundo e ser perdoado por Deus (Jó 42:8; Mat. 5:23,24)
Se o pecado for público, convém um arrependimento público. Somente assim terá um testemunho público restaurado (Zaqueu, Luc 19:8)
Para viver um testemunho depois de o danificar, cuide bem com a sua submissão à Palavra de Deus.
"Com que purificará o jovem o seu caminho?
Observando-o conforme a tua palavra."
Sal 119:9.
A Sua Posição no Céu é Determinada
Heb 11:32-35
Se alguém for para o céu, será somente pela graça de Deus (Rom 5:15; 9:15,16; 11:6; Efés 2:8,9). Essa graça é motivada pelo amor de Deus por Seus eleitos (Jer 31:3; Efés 2:4-7). Quando falamos do céu, devemos enfatizar que o importante é conhecer Jesus Cristo no coração (João 14:6; Atos 4:12; I Cor 3:11; I Tim 2:5,6). Nenhum Cristão pode receber mais Cristo ou mais Espírito Santo do que qualquer outro Cristão. Os Cristãos podem ter responsabilidades diferenciadas e serem usados de forma variada durante o seu tempo na terra, mas todos os crentes em Jesus Cristo receberão o céu de igual forma.
Todavia, a Bíblia revela que existem posições no céu (Mat. 19:30; I Cor 3:12; 15:41,42; Heb 11:35, "uma melhor ressurreição) tanto quanto há no inferno (Mat. 10:15; Apoc 20:13).
No céu, essas posições são entendidas pela diferenciação dos galardões. Os galardões podem ser ganhos ou perdidos. Os galardões são coroas. Existem coroas da justiça (II Tim 4:8), da vida (Tiago 1:12), da glória (I Pedro 5:4; I Cor 9:25) e são para serem lançadas aos pés de quem está no trono (Apoc 4:9-11). Também entendemos que os Cristãos terão as suas obras julgadas pelo julgamento diante de Cristo (Rom 14:10; II Cor 5:10). Este julgamento não é o julgamento geral dos incrédulos, mas é o julgamento em que as obras feitas pelo Cristão em vida serão julgadas.
A posição no céu é determinada pelo serviço a Cristo durante a sua vida terrestre (Heb 11:26, 35). As obras determinam as coroas que temos e nossa posição no céu (I Cor 3:11-15). As obras feitas na força da carne findam-se em palha, feno e madeira, e serão queimadas ou perdidas. Perdendo os galardões, a posição no céu é determinada. As obras feitas na força de Deus para a Sua glória em amor nos dão ouro, prata e pedras preciosas e os galardões permanecem. Devemos ter cuidado para que ninguém tome a nossa coroa (II João 8; Apoc 3:11), tal perda será causa de choro (Apoc 21:4).
A perda das coroas, pela infidelidade do Cristão na vida terrena, confunde muitos. Pela perda das coroas, muitos entendem a perda da salvação. Mas a salvação é pela obra de Cristo e por isso é segura eternamente. As coroas são ganhas pela operação da graça de Deus em nossa vida Cristã na terra e determinam a nossa posição no céu. Podemos perder as coroas (I Cor 3:15; Apoc 3:11), mas nunca podemos perder Cristo ou o céu (João 10:27-29). O Cristão nunca será separado de Deus (Rom 8:35-39).
A solução para não perder os galardoes é não andar pela carne na vida Cristã (Gal 2:20). Uma vida piedosa "para tudo é proveitosa" (I Tim 4:8), e é a maneira pela qual fazemos as boas obras (Efés 2:10; Tito 3:8). Vivendo no Espírito (Gal 5:16), aplicando-nos mais e mais para viver conforme a Palavra de Deus, é viver segundo o poder de Deus em Cristo, Quem nos apresentará diante de Deus irrepreensíveis (Judas 24).
A Sua Vida Terá o Catigo de Deus
Heb 12:5-11
Castigo, para muitos, é uma palavra feia. No contexto bíblico, em referência a uma ação de Deus para com os seus, ou dos pais para com os seus filhos, é uma ação de amor. É amor tanto para com a pessoa corrigida quanto pelos princípios de justiça e santidade mantidos em alto respeito. O castigo aplicado por Deus, para com os Seus, jamais é uma ação de rancor, malícia, ódio ou outra manifestação que emana de uma falta de amor.
A condenação dos pecados precisa ser feita (Ezequiel 18:20, "A alma que pecar, essa morrerá"). Os que não têm os seus nomes escritos no livro da vida, os que nunca foram regenerados para serem filhos de Deus por Jesus Cristo, terão os seus pecados castigados no tempo do porvir no lago de fogo (II Tess 1:8-9; Apoc 20:11-15). Os que já foram regenerados por Deus têm seus pecados já castigados em Cristo (Isa 53:4-6; Rom 5:6-8; II Cor 5:21). A condenação eterna dos seus pecados foi levada em Cristo (Rom 8:1). Mas, mesmo assim, estes têm a sua desobediência corrigida em vida (Heb 12:5,6).
Este castigo (repreensão) dos filhos de Deus é para correção, e é marca de que é filho de Deus (Heb 12:7,8). Estes açoites vêm do Senhor (I Cor 11:32) e vêm para o bem (Rom 8:28, "para o bem"; Heb 12:10, "para nosso proveito, para sermos participantes da sua Santidade."). Deus pode usar os outros para estender a Sua correção (Mat. 18:15-17 - a igreja; Núm. 21:6 - situações; Juízes 3:3, 4 - pessoas que não conhecem a verdade) mas sempre vêm com a Sua direção. O castigo do Senhor é com o intuito de revelar o Seu amor (Prov. 3:12; Apoc 3:19, "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo"), e de limpar os Seus para Ele (Efés 5:26,27; Heb 12:9,11).
TANTO MAIS SUJEIRA FAZ, MAIS "CORREÇÃO" LEVA
A solução é andar reto conforme a Palavra de Deus. Quando pecares, confessa-o (I João 1:9) e volta a observar os princípios deixados de obedecer (Sal 119:9; Apoc 3:19, "sê pois zeloso, e arrepende-te).
A Sua Vida na Terra Pode Ser Encurtada
João 15:1-3
Brincar com Deus nunca foi saudável. Deus deve ser obedecido com temor e reverência (Ecl 12:13). O homem que peca, seja filho de Deus ou não, conhecerá a mão pesada de Deus. O filho de Deus conhecerá o castigo para trazê-lo à correção (Heb 12:5,6). Quem não é filho de Deus não conhecerá a correção, mas conhecerá a punição eterna que leva à glória de Deus por Jesus Cristo (Fil. 2:10,11; Luc 16:27,28). Podemos procurar esconder as nossas ações de pecado pelas desculpas, boas intenções ou pela ignorância, mas Aquele que conhece os corações agirá com justiça e Ele não depende de nossas explicações. A correção de Deus para quem está em Cristo e insiste no pecado, pode resultar em morte ‘precoce’ (João 15:2, "Toda a vara em Mim, que não dá fruto, a tira"). A punição para quem não está em Cristo não é outra; "será lançado fora, como a vara, e secará; e a colhe e lança-a no fogo, e arde." (João 15:6). Em vez de brincar com pecado, devemos arrepender-nos dele e correr à misericórdia de Deus, que foi revelada em Cristo.
Há casos bíblicos de morte de crentes que insistem no pecado. Em Eféso, onde Timóteo estava pastoreando (I Tim 1:3), Hemeneu e Alexandre foram dois que não conservaram a fé e a boa consciência e fizeram naufrágio na fé. Eles foram entregues a Satanás "para que aprendam a não blasfemar" (I Tim 1:19,20; II Tim 2:16-19; II Tim 4:14). A instrução do Apóstolo Paulo para os crentes em Corinto, que insistiram no pecado, era para serem entregues a Satanás, não para a destruição da alma, mas, sim, do corpo (I Cor 3:12-16; 5:1-5). Há o caso dos crentes que não procuraram o perdão para serem sérios na prática da sua confissão e foram afligidos com doenças e até alguns morreram (Atos 5:1-10; I Cor 11:28-31).
Deus quer que Seu povo seja santo. Aquele que está oprimido pelo seu pecado e cansado dele, está instruído a tomar o jugo de Cristo e a aprender dEle (Mat. 11:28-30).
"Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?
Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem o engano.
Aparta-te do mal, e faze o bem; procura a paz, e segue-a." Salmos 34:12-14
COMO TER A VITÓRIA DO PECADO ?
Por vivermos em um mundo onde o astuto Satanás é o príncipe das potestades do ar (Efés. 2:2); por não temos que lutar contra a carne e o sangue (Efés. 6:12); por termos um coração enganoso mais do que podemos conhecer (Jer 17:9) e pelos efeitos destrutivos que o pecado faz na vida do crente, (nos estudos acima) devemos ser perspicazes sempre.
Devemos ser atentos. Em toda hora temos que estar cuidadosos, pois o diabo não cessa de perturbar os retos caminhos do Senhor (Atos 13:10). Ele é como um leão faminto, buscando a quem possa tragar (I Pedro 5:8) destruindo com mentiras e homicidas desde o começo (João 8:44). Quando deixamos de ser prudentes como devemos (Mat. 10:16), ou quando cessamos de olhar e vigiar em oração (Mat. 26:41; Mar 13:33; I Tess 5:8; I Pedro 5:8), deixamos de sair pelo escape que Deus dá justamente para podermos suportar as tentações e ardis de Satanás (I Cor 10:13). O Pedro deixou de ser atento em uma só ocasião e caiu na tentação de confiar na carne (João 13:37; 18:17,25-27). Esta única vez por não vigiar bem trouxe para ele um choro amargo naquela hora (Mat. 26:75) e um testemunho mau que dura até hoje. Por causa da natureza sutil, enganosa e destrutiva do pecado, não temos opção nenhuma para ter a vitória senão de sermos atentos em todo o tempo.
Devemos ser experientes também. Não devemos dar-nos o luxo de pensar que o que aconteceu uma vez não pode acontecer outra vez. Cada um de nós tem "o pecado que tão de perto nos rodeia" (Heb 12:1), ou seja, uma tentação que Satanás usa repetidas vezes em nossa vida para nos fazer presa dele. Talvez, pela graça de Deus, tenhamos a vitória em vários casos de tentação neste pecado, mas, para continuarmos a ter a vitória, devemos lembrar que Satanás não dorme, e somos aconselhados a não dormir também (Luc 21:34-36). O ato de Abraão mentir sobre a mulher várias vezes (Gên. 12:10-20 - 20:1-5,12,13) é prova que devemos ser experientes. Pedro negou não uma vez somente, mas três vezes (João 13:37; 18:17, 25-27). Cabe a nós reconhecer os sintomas e não sermos ingênuos. O que aconteceu a um outro, pode acontecer conosco também. As tentações são humanas (I Cor 10:13). O que aflige nossos irmãos cristãos, pode nos afligir também (I Pedro 5:9). O que aflige os do mundo pode nos afligir também, pois temos corações enganosos e as mesmas paixões (Atos 14:14,15). Cristo instruiu os discípulos a lembrar-se "da mulher de Ló" (Luc 17:28-32) para que eles fossem prudentes. Paulo lembrou Timóteo de Himeneu e Alexandre (I Tim 1:19,20) para que retivesse a fé e a boa consciência, querendo que ele fosse experiente. Nós temos a Bíblia em nossas mãos e ela foi escrita para nosso ensino (Rom. 15:4). Não há razão de sermos inexperientes. Podemos e devemos aprender com os problemas e com as situações anteriores que provocaram o pecado, tanto em nossas vidas quanto na vida dos outros. O escape da última vez pode ser o mesmo que precisamos em contínuo. Resistir devemos, mas não na carne. Temos que resistir firmes na fé, (I Pedro 5:6-9) sujeitando-nos melhor a Deus (Tiago 4:7,8).
Se queremos mesmo ter a vitória sobre o pecado devemos ser santos. Devemos guardar os nossos corações (Próv. 4:23-26) porque dele procedem as fontes da vida. Os que observam a Palavra de Deus para praticá-la em suas vidas diárias são os que podem resistir nas tempestades que certamente virão na vida de cada um de nós (Mat. 7:24-27). Uma vida que tem a armadura de Deus é uma vida pronta para ter a vitória sobre as ciladas do diabo, (Efés. 6:11-18). A armadura de Deus é tida somente se está convertido e é ativada pelo uso (Efés. 6:18, "orando em todo o tempo"). Somente os que manejam bem a Palavra de Deus não precisam de se envergonhar (II Tim 2:15). Apenas os que estão chegados a Deus (Tiago 4:8) vão lembrar de lançar sobre Ele toda a ansiedade na hora de aperto (I Pedro 5:7). Sendo espiritual na hora da tentação podemos desviar-nos do mal, tiramo-nos do meio do mal, sustentar-nos na aflição e moderar as nossas reações para não complicarmos mais a situação.
Há perigo no pecado para qualquer pessoa, mas especialmente para o crente. Para vos afastares do pecado, chegai a Deus. Tendo feito tudo para resistir, sede firmes.
"Alegrai-vos na esperança
Sede pacientes na tribulação
Perseverai na oração"
Romanos 12:12
PROFETAS TOCAI A TROMBETA EM SIÃO!! EM DEFESA DA FÉ E PREGANDO O EVANGELHO DE JESUS CRISTO!!
terça-feira, 9 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Rabinos Hassídicos (Cabalistas e Místicos) Estão Anunciando o Aparecimento Iminente do Messias
ARTIGO EXTRAIDO DO SITE
http://www.espada.eti.br
Resumo da Notícia: "Rabinos Proclamam em Todo o Mundo a Chegada Iminente e a Identidade do Rei Messias", www.msn.com, citação do Messiah Watch International, mas oficialmente anunciado no programa Art Bell, em 12/7/2001, http://communities.msn.com/MessiahWatchInternational&naventryid=100 e Art Bell http://www.artbell.com/
"Enquanto os rabinos hassídicos percorrem a Terra Sagrada anunciando publicamente a chegada iminente do Rei Messias, muitas pessoas tentam entender do que se trata toda a agitação. Esses rabinos explicam à sua maneira empolgada que a guerra do Golfo Pérsico estava descrita detalhadamente nos textos judaicos sagrados como sendo o evento que ocorreria quando a identidade do Rei Messias fosse revelada. Além disso, explicam que o choque do cometa Shoemaker-Levy 9 contra o planeta Júpiter em 1994 estava previsto na Cabala, o livro judaico sagrado de misticismo, como o sinal divino da chegada iminente do Rei Messias."
Esses rabinos hassídicos, também chamados Lubavitchers, são seguidores da antiga Tradição Oral Mística judaica conhecida atualmente como Cabala. Antes de nos aprofundarmos nesta empolgante discussão, precisamos discutir o que é a Cabala e por que é tão importante para o aparecimento do Anticristo.
A Cabala é a pedra fundamental de todo o pensamento e da prática ocultista do Ocidente, e a pedra angular da crença de todos os Iluminados [os Mestres dos Illuminati] em todo o mundo. Independente se o ocultista é seguidor da Magia Branca ou da Magia Negra, sua pedra angular de crença e de raciocínio é a Cabala. Quando o Anticristo aparecer, baseará sua prática de ocultismo na Cabala judaica. Assim, a ironia é que, quando o Anticristo sair do novo templo judaico após cometer a "abominação da desolação" e iniciar seu esforço de matar cada judeu na Terra, a Cabala judaica terá fornecido o maior ímpeto aos seus esforços! De fato, a Cabala formou a pedra angular das crenças ocultistas de Adolf Hitler, e, portanto, essa terrível ironia afetará o povo judeu duas vezes na história mundial.
A Cabala começou entre os sacerdotes judeus que foram corrompidos pelos Mistérios Satânicos babilônios enquanto serviram ao rei de Babilônia durante os setenta anos do cativeiro decretado por Deus como punição pelos repetidos pecados de Israel. Esse cativeiro babilônio está retratado no livro de Daniel; iniciou em 606 AC e terminou em 536 AC, quando o rei persa Ciro emitiu o decreto permitindo a reconstrução de Jerusalém e do templo. Assim, a revelação de Deus a Jeremias de que puniria Israel por setenta anos por seus pecados [Jeremias 25:11-12] cumpriu-se com exatidão!
Durante esse tempo de exílio, os sacerdotes judeus apóstatas interessaram-se pelos Mistérios Satânicos babilônios e passaram a converter as crenças fundamentais desse sistema ao judaísmo. Quando completamente desenvolvida, essa Tradição Oral "reinterpretou misticamente" o Pentateuco judaico [Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio]. Essa reinterpretação mística não era nada mais e nada menos que o trabalho de Satanás para perverter todo o significado e o propósito da Palavra original de Deus nesses cinco livros. Entretanto, essa reinterpretação mística era um ensinamento oral, ou tradição oral, como os ensinos satânicos geralmente são, uma vez que não querem que alguma obra escrita caia nas mãos da pessoa errada.
Em seguida, à medida que esses sacerdotes apóstatas passaram lentamente a tomar o controle de todo o sacerdócio judaico, transcenderam-no misticamente, reinterpretando os cinco primeiros livros das Escrituras hebraicas [chamadas de Antigo Testamento pelos cristãos]; começaram a publicar éditos que se tornaram conhecidos como as Tradições dos Antigos. Jesus Cristo repudiou continuamente as Tradições dos Antigos, chamando-as de falsas e hipócritas [Marcos 7:6] e dizendo que invalidavam a Palavra de Deus [Marcos 7:9]. Pedro chamou essa tradição de "vã" em 1 Pedro 1:18.
Jesus repudiou os fariseus e saduceus, notoriamente em Mateus 23:13-33. Nessa passagem, ele disse as seguintes palavras a respeito dos fariseus e da sua tradição oral. Disse que eram:
· Hipócritas - versos 13, 14, 15, 23, 25, 27, 28 e 29
· Cegos ou condutores cegos - versos 16, 17, 19, 24 e 26
· Filhos do inferno - verso 15
· Serpentes e raça de víboras, condenados ao inferno - verso 33
Por que Jesus foi tão inflexível e severo com os fariseus e saduceus, se foi manso e misericordioso com os mais desprezíveis pecadores? Além disso, como os fariseus e saduceus puderam olhar os milagres sem precedentes de Jesus e atribuí-los a Belzebu, o príncipe dos demônios, e não a Deus? A resposta é tão chocante quanto reveladora: os fariseus e saduceus não eram sacerdotes judeus tradicionais, mas eram sacerdotes místicos que praticavam secretamente a Tradição Oral chamada de Torá, que em cerca de 1300 DC foi codificada e tornou-se conhecida como a Cabala.
Portanto, os cabalistas - membros de uma sociedade secreta - mataram Jesus Cristo! Demonstramos isso em 1992, e escrevemos uma série de dois artigos intitulada Sociedades Secretas Mataram o Senhor Jesus Cristo. Esse fato histórico pouco conhecido é empolgante e esclarecedor com relação à situação atual. O fato é, os fariseus e saduceus conheciam minuciosamente o Antigo Testamento, incluindo todas as profecias sobre o Messias; entretanto, "reinterpretavam misticamente" todos os versos. Quando Jesus veio afirmando ser o Messias e provando isso por meio dos milagres, os fariseus e saduceus souberam que ele era realmente o Messias, mas Jesus recusou-se a tornar-se um deles! Jesus recusou-se manter as pessoas espiritualmente cegas ao abrir as Escrituras para elas, fornecendo as chaves da compreensão que os fariseus deliberadamente ocultavam delas [Mateus 23:13]. Eles mataram Jesus porque queriam esperar até que algum dentre os seus aparecesse.
E agora ele pode estar prestes a aparecer!
Portanto, os rabinos judeus cabalistas atuais, conhecidos como hassídicos ou Lubavitchers, estão percorrendo Israel anunciando que seu tipo místico do Cristo [o Messias] está prestes a aparecer! Jesus profetizou que seria esse o caso no fim dos tempos quando disse: "Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis." [João 5:43]. Esse Cristo Messias que virá apenas em seu próprio nome, mas será aceito pelo povo e pelo clero judaico; no entanto, não é nenhum outro senão o Anticristo. É ele que os rabinos cabalistas estão anunciando que está prestes a aparecer!
Morte, Sepultamento e Ressurreição
Na tradição satânica, o falso Messias, o Anticristo, deve passar pela morte, sepultamento e ressurreição! Essa seqüência de eventos é representada ritualmente pelo iniciado quando ele "morre para si", e entra em um caixão [morte] apenas para ser "ressuscitado" pelo mestre maçom utilizando o "cumprimento da Pata do Leão"! Esse ritual maçônico é repetido em todo o ocultismo, não importa de que matiz. Na verdade, todo ritual satânico necessário para se tornar um Grande Mestre requer uma morte/sepultamento/ressurreição no ritual.
Assim, o vindouro Anticristo deverá passar por essa etapa de morte e sepultamento para que sua aparição na Terra seja vista por seus seguidores como a fase da "ressurreição" nesse cenário de morte/sepultamento/ressurreição! Com esse fato em mente, retornemos ao nosso artigo de apoio.
"Em 1991, os rabinos hassídicos da seita Chabad Lubavitch anunciaram uma histórica decisão religiosa judaica. Ela declara incondicionalmente que o rabino Menachem Mendel Schneerson é com toda a certeza o Rei Messias [do judaísmo e da humanidade]... o rabino Menachem Mendel Schneerson identificou-se como o Redentor Final do judaísmo durante diversos discursos religiosos públicos entre 1990-92. O rabino Schneerson morreu em 1994. Seu falecimento, no entanto, não dissuadiu esses rabinos de continuar a fazer suas desafiadoras proclamações. As fontes cabalísticas ensinam que o Rei Messias do judaísmo será revelado, tornar-se-á conhecido para não mais que alguns poucos no mundo, e reaparecerá depois para completar suas tarefas após sua morte."
Você entendeu esse ensinamento cabalístico? Permita-nos repetir essa citação anterior: "As fontes cabalísticas ensinam que o Rei Messias do judaísmo será revelado, tornar-se-á conhecido para não mais que alguns poucos no mundo, e reaparecerá depois para completar suas tarefas após sua morte." [Ênfase adicionada]
Essa é a doutrina ocultista de morte/sepultamento/ressurreição que o Anticristo cumprirá à vista de todos! Portanto, o cenário pode muito bem estar preparado para que o rabino Schneerson possa parecer ter sido ressuscitado quando o Anticristo aparecer em cena. Entretanto, se ele parecer com o rabino Schneerson na foto acima, os judeus hassídicos cabalísticos ficarão atônitos, mas ninguém mais no mundo dará qualquer importância. O Anticristo precisará ser um indivíduo dinâmico e atraente para atrair a atenção e a adoração do mundo inteiro.
Uma possibilidade interessante para resolver esse dilema paira no horizonte. Em 18 de agosto de 1991, participei furtivamente de um seminário exclusivo para membros ministrado pela Casa de Teosofia na Nova Inglaterra, em Boston. O diretor Bill Lambert tinha acabado de retornar de um período de três anos de trabalho em um comitê chamado Projeto da Aliança da Nova Jerusalém, e queria informar aos membros algumas decisões recém-tomadas por esse comitê iluminista [Veja os detalhes lendo o artigo N1519, "Encontro do G-8 em Gênova Aprova o Envio de Observadores ao Oriente Médio"].
Lambert iniciou essa parte da discussão sobre o vindouro Cristo da Nova Era, que sabemos ser o Anticristo. Disse primeiramente que a aparição será imediatamente precedida por um som que alcançará poderosamente todas as pessoas do mundo em três níveis distintos: espiritual, físico e emocional.
Em seguida, Maitréia, o Cristo, aparecerá. Quando as pessoas o virem, o primeiro dos "sinais e maravilhas" profetizados na Bíblia ocorrerá. Lambert revelou:
"Quando o Senhor Maitréia aparecer, aparecerá como um ser diferente para pessoas diferentes. Aparecerá como homem para os homens e como mulher para as mulheres. Aparecerá como branco para os brancos, como negro para os negros, como índio para os índios, etc. Não fará diferença se você o vir pessoalmente ou pela televisão. Assim, 'ele mostrará que é todas as coisas para todas as pessoas'."
Assim, fico imaginando se os judeus hassídicos cabalísticos - e talvez o judeu mediano também - verão realmente um rabino Schneerson "ressuscitado". Isso é bem possível, já que tal fenômeno serviria para garantir a intensidade da enganação a qual o povo judeu estará submetido sob o Anticristo. Embora os judeus possam estar vendo o rabino Schneerson "ressuscitado", o resto do mundo verá o Anticristo de acordo com o cenário delineado por Lambert.
Você consegue imaginar tal coisa? Um casal de negros verá o Anticristo como negro; no entanto o marido o verá como um homem negro enquanto a esposa o verá como uma mulher negra. O mesmo acontecimento ocorrerá no mundo todo, com cada membro de cada raça!
Os Judeus Hassídicos Estão Ensinando a Morte/Sepultamento/Ressurreição do Rabino
Agora, lembra-se de nossa discussão anterior de que o Anticristo deverá ser visto seguindo a doutrina satânica de morte/sepultamento/ressurreição? Conforme avançamos na leitura do site desses judeus Lubavitchers, ficamos chocados ao lermos a explicação de como o rabino Schneerson - que morreu em 1994 - ainda pode ser o Messias profetizado.
"O Midrash (Bamidbar Rabba 11:3) diz que o futuro Redentor será revelado, depois dissimulado, e então revelado novamente." [http://www.moshiach.net/blind/count.htm#1]
Esse ensino é o conceito satânico de morte/sepultamento/ressurreição! Obviamente, o rabino Schneerson foi "revelado" durante sua vida, quando foi proclamado pelos seus seguidores como o Messias, poucos anos antes de morrer. Ele foi então sepultado [dissimulado, escondido]. Agora, quando aparentemente ressuscitar, afirmando ser o Messias, será visto como "revelado" novamente.
Programa de Art Bell, 12 de julho de 2001
Um assinante que ouviu esse programa de rádio inteiro disse que o rabino hassídico Lubavitcher que foi entrevistado - Moshe Yess - declarou que foi autorizado a aparecer no programa Art Bell para fazer este anúncio global: O Messias judaico está pronto para aparecer. O grupo hassídico o aguarda a "qualquer momento". Como já dissemos em artigos anteriores, o mundo ocultista está num estado de euforia, pois aguarda o Cristo Maitréia a qualquer momento.
Esse "anúncio" de que o Messias judaico está quase aqui pode ser o anúncio oficial que antecederá as "dores do parto" finais que darão nascimento ao falso Messias judaico. Se esse for o caso, então o mundo deverá experimentar as dores do parto finais de Mateus 24. Examinemos essas dores do parto preditas por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
* Mateus 24:6 - "Guerras e rumores de guerras" - Não se passa nenhum dia sem que ouçamos rumores de guerras no Oriente Médio. Israel está prestes a entrar em guerra com os palestinos; assim que Arafat vir o esmagador poderio militar judaico vindo contra suas forças menos numerosas e preparadas, ordenará a destruição do Domo da Rocha maometano [Al Aqsa], lançando a culpa nos judeus. [Leia o artigo N1409, "O Governo Pró-Ocidente da Turquia Deverá Cair - O Cumprimento das Profecias Parece Requerer Isso" para conhecer todos os detalhes.] Ele sabe que o mundo maometano se inflamará, forçando a Síria, o Egito, a Jordânia e o Iraque a entrarem em guerra contra Israel numa Jihad [Guerra Santa] regional conjunta.
Ouvimos constantemente sobre os planos militares russos de invadir o Oriente Médio, e sabemos pela profecia bíblica em Ezequiel 38-39 que farão exatamente isso. Pela primeira vez em sua história, a Rússia tem a capacidade militar de projetar com sucesso seu poderio militar para além de suas fronteiras.
Quase toda semana ouvimos a China ameaçando invadir Taiwan e fazendo exercícios militares com essa finalidade. A China também já ameaçou os EUA com um ataque nuclear caso ousem defender Taiwan; além do mais, já ameaçou destruir a esquadra da Marinha norte-americana que for enviada para socorrer Taiwan, uma ameaça de muita credibilidade se você considerar que a China agora possui o míssil supersônico russo SS-N-22, para o qual não temos defesa [Leia o artigo N1449, "Teria a Nova Tecnologia dos Mísseis Russos Tornado Obsoleta a Marinha Norte-Americana?"].
Ouvimos constantemente sobre os planos árabes de iniciar uma guerra terrorista contra os EUA se agirmos com vigor para defender Israel.
* "Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino..." [Mateus 24:7] Em todo o mundo, nos últimos cinqüenta anos, vemos muitos casos desse tipo de pequenas nações se levantando contra outras pequenas nações em guerras e guerrilhas convencionais. A África está arruinada em decorrência dessas guerras, assim como as Filipinas e diversas nações do sudeste asiático.
* Fome e terremotos em vários lugares - [Mateus 24:7]. O mundo está vendo a fome em diversas partes do planeta e os terremotos estão abalando o globo quase que diariamente.
* O afastamento daqueles que professavam fé em Jesus Cristo [Mateus 24:10 e 2 Tessalonicenses 2]: Realmente, a apostasia da igreja cristã está chegando próximo ao Inferno, abrindo assim a porta para o Anticristo. Chegamos agora a um ponto no Movimento Ecumênico em que um cristão genuíno não deve confiar em homem algum, mas deve ser como um bereano, que examina as Escrituras para conferir se o que está ouvindo é realmente a verdade bíblica. [Veja Atos 17:10-12]
* Falsos profetas [Mateus 24:11] - Realmente, as falsas religiões abundam como nunca antes e arregimentam um número enorme de seguidores. Infelizmente, as igrejas cristãs liberais que se desviaram para a apostasia agora engrossam as fileiras dos falsos profetas religiosos. Os cristãos que não conhecem bem as doutrinas bíblicas são vítimas desse tipo de enganação religiosa.
* O amor da grande massa de pessoas está se esfriando com relação a Jesus Cristo [Mateus 24:12] - Atualmente, o número de pessoas nas igrejas cristãs fundamentalistas autênticas é muito pequeno. A maioria das megaigrejas atuais está repleta de falsos cristãos que querem ter os seus ouvidos massageados pelas últimas doutrinas sobre crescimento da igreja e de psicologia humana, e que se rebelam contra os sermões sobre a existência do inferno e a proximidade do julgamento.
* O Evangelho está sendo pregado em todo o mundo [Mateus 24:14] - A evangelização da Cutting Edge/A Espada do Espírito por meio da Internet, mais o trabalho de diversos outros ministérios fundamentalistas, fez o evangelho de Jesus Cristo ser conhecido em todo o mundo. As rádios cristãs estão obtendo o mesmo resultado. Atualmente, mesmo nos confins mais distantes do mundo, as pessoas estão ouvindo o evangelho. Antes da invenção do rádio e da Internet, o cumprimento dessa Escritura parecia ser impossível.
Assim, aparentemente, o Anticristo está pronto para aparecer. Se esse for o caso, lembre-se de alguns fatos bíblicos.
1. O primeiro "Cristo" que aparecerá após o nascimento de Israel como nação [15 de maio de 1948] será o Cristo místico e falso que a Bíblia chama de Anticristo.
2. Jesus Cristo aparecerá no fim das grandes guerras do livro do Apocalipse, culminando com a batalha do Armagedon, mas o Anticristo aparecerá após as grandes guerras planejadas profetizadas em Mateus 24. A invasão russa a Israel possivelmente será a última guerra [Ezequiel 39:9 - sete anos] antes do aparecimento do Anticristo.
3. Jesus Cristo virá dos céus com seus anjos e redimidos [Apocalipse 19:11-14]; o Anticristo também aparecerá com seus "abençoados" à sua volta [tanto "anjos" como alienígenas].
4. Jesus Cristo iniciará seu Reino Milenar de paz e segurança [Apocalipse 20:4]; o Anticristo também prometerá estabelecer um reinado de 1.000 anos de paz e segurança.
5. Jesus Cristo reinará em Jerusalém e estabelecerá um templo milenar; o Anticristo também reinará em Jerusalém e reconstruirá um templo apóstata, no qual cometerá a "abominação da desolação" [Daniel 9:27].
Em todos os sentidos possíveis, o Anticristo será simplesmente um falso Jesus Cristo. Entretanto, aqueles que conhecem a Palavra de Deus e suas profecias, não serão enganados. Temos a firme promessa de Jesus que será assim [Mateus 24:24].
Talvez os espíritos-guia desses rabinos cabalistas judeus estejam dizendo a verdade; o Anticristo está mesmo prestes a aparecer. Todos os demais sinais parecem indicar esse evento.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
VÍDEO COM A RELAÇÃO DE PASTORES EVANGÉLICOS MAÇONS (SEGUNDO TESTEMUNHO DO PASTOR SAAD)
AMADOS NÃO HÁ UNIÃO ENTRE LUZ E TREVAS !!
ENTRE DEUS E BELIAL !!!
ESTE É O VIDEO POSTADO CONFIRAM OS NOMES !!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=Ts3GuCd0d34 (este é o novo link do video após esta postagem foram lá no you tube e removeram o antigo pois estão preocupados com sua posição hipócrita e de aparência dupla).
Examine a lista quem sabe sua igreja já esteja tomada por eles e se estiver procure um lugar que se adore unicamente ao SENHOR JESUS.
Como um ministerio assim pode ter benção? Pense nisso e seja sábio pela leitura da palavra de Deus!!!
E TEM MAIS UM VIDEO DA MAÇONARIA JUSTIFICANDO TUDO!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=-q49YrPnHzQ
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
O HOMOSSEXUALISMO NA MIDIA DAS IGREJAS !!!
LEIA ESTE ARTIGO E MEDITE!!!
Reverendo batista planeja se casar com modelo nigeriano 40 anos mais novo 21/08 às 15h46 O Globo
RIO - O reverendo Colin Coward, que era responsável pela paróquia da igreja de St. John, em Devizes (Inglaterra), revelou que planeja se casar com o namorado dele, Bobby Ikekhuame Egbele. O religioso anglicano tem 65 anos e o parceiro nigeriano, que é modelo e estilista, tem 40 anos a menos, segundo reportagem publicada na sexta-feira pelo "Daily Mail".
O anúncio provocou grande polêmica entre cristãos. Coward disse que pretende trocar alianças em cerimônia na igreja nas próximas semanas. O casal se conheceu em um encontro religioso três anos atrás.
Egbele é dono de uma loja de roupas online e está no Reino Unido com um visto de turista. Após o casamento, o nigeriano poderá se tornar cidadão britânico.
"Estou animado com o casamento e com o fato de as pessoas estarem interessadas nele", disse o modelo. "Queremos tornar isso público para inspirar outras pessoas", acrescentou.
Coward não está locado em nenhuma paróquia, mas ainda tem permissão de comandar cerimônias religiosas.
Reverendo batista planeja se casar com modelo nigeriano 40 anos mais novo 21/08 às 15h46 O Globo
RIO - O reverendo Colin Coward, que era responsável pela paróquia da igreja de St. John, em Devizes (Inglaterra), revelou que planeja se casar com o namorado dele, Bobby Ikekhuame Egbele. O religioso anglicano tem 65 anos e o parceiro nigeriano, que é modelo e estilista, tem 40 anos a menos, segundo reportagem publicada na sexta-feira pelo "Daily Mail".
O anúncio provocou grande polêmica entre cristãos. Coward disse que pretende trocar alianças em cerimônia na igreja nas próximas semanas. O casal se conheceu em um encontro religioso três anos atrás.
Egbele é dono de uma loja de roupas online e está no Reino Unido com um visto de turista. Após o casamento, o nigeriano poderá se tornar cidadão britânico.
"Estou animado com o casamento e com o fato de as pessoas estarem interessadas nele", disse o modelo. "Queremos tornar isso público para inspirar outras pessoas", acrescentou.
Coward não está locado em nenhuma paróquia, mas ainda tem permissão de comandar cerimônias religiosas.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O EVANGELHO MATERIALISTA PREGA BOAS COISAS - O EVANGELHO DE CRISTO PREGA BOAS NOVAS !!! CUIDADO COM A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE IRMÃO!!!
Paulo diz que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1Tm 6.10). Diz que aqueles que quiseram se enriquecer caíram em laços e ciladas.
A vontade de Deus é que tenhamos o necessário para viver, e que estejamos tranqüilos e confiantes nele para o nosso sustento (Mt 6.33).
A igreja, durante a sua história, envolveu-se com as riquezas deste mundo de tal forma que tem impedido o verdadeiro estabelecimento do Reino de Deus. O que geralmente ocorre é que em alguns grupos a grande quantidade de riquezas ocupa o tempo e o coração de seus líderes, ao mesmo tempo que em outros a falta de dinheiro gera intranqüilidade a ponto de levar seus obreiros a se envolverem no serviço secular. Tanto num caso como noutro, os líderes acabam não dando tempo suficiente a Deus, e nem a devida assistência à igreja, que se torna debilitada e doente espiritualmente, e conseqüentemente também não contribui bem financeiramente. Desta forma, um círculo vicioso se instala: o obreiro intranqüilo não oferece boa assistência; um povo mal assistido não contribui!
Obviamente não temos pretensão de esgotar o assunto, que é extenso, mas queremos abordar algumas questões fundamentais, sem medo de tocar naquilo que está abaixo da superfície.
Uma Igreja Comprometida Com o Poder Financeiro
A Igreja Católica, na Idade Média, chegou a concorrer com as maiores fortunas da época. Possuía riquezas de tal magnitude que dominava vidas de reis e imperadores. Essas riquezas eram adquiridas de diversas formas: vendas de indulgências; conquistas feitas durante as Cruzadas; posse das terras de pessoas amaldiçoadas por ela... (isso era mais comum do que se pensa).
As grandes catedrais construídas a partir do século XI vieram de uma crença que situava a presença de Deus nos edifícios: Deus estava nos grandes templos, e quem ajudasse a construir acumulava certos créditos diante dele, pois estavam construindo "a casa de Deus". Os sacerdotes se colocaram como representantes de Deus na terra, e isso ao ponto de ter poder de vida e morte sobre as pessoas. A separação entre clero e leigo foi acentuada de forma muito profunda.
Nesta época alguns homens foram levantados pelo Senhor para desfazer essa visão errônea, mostrando que não havia separação entre classes: a igreja toda era sacerdotal.
Homens como os valdenses, João Wycliff, os "Irmãos", Bernardo de Claraval, Domingos, e Francisco de Assis, vieram mostrar uma vida mais simples, de cuidado uns com os outros, e até chegaram a cair em extremos para contrastar com a posição da Igreja Oficial.
R. H. Nichols diz: "Em virtude desses dois fatores, excesso de autoridade e riquezas, o egoísmo dominou a vida da maioria do clero. Extremaram-se os clérigos no zelo e guarda de seus privilégios legais e sociais. Fizeram do dinheiro seu grande objetivo. Muitos deles se tornaram "pluralistas", isto é, exerciam dois ou mais ofícios eclesiásticos e aumentavam as suas rendas muitas vezes, alugando substitutos aos quais pagavam mal, para fazerem o trabalho que eles próprios não conseguiam fazer. Por meio da simonia (venda de coisas espirituais), que crescera muito apesar da luta de alguns reformadores desse tempo, eram obtidos lugares importantes e rendosos. Sinecuras (posições rendosas sem trabalho) eram objeto de especulação entre eles. A avareza era muito pior no alto clero. A cobiça, a extorsão, a violência dos bispos eram escândalo notório." (História da Igreja Cristã — Casa Publicadora Presbiteriana — p. 128).
Quando os reformadores se levantaram, algumas aberrações foram combatidas, como a venda de indulgências (Lutero), as grandes riquezas (Pedro Valdo), poderio (Francisco de Assis), envolvimento com o mundo (Bernardo de Claraval), distanciamento do povo nos cultos (João Wycliff). Eles pregavam uma vida mais simples, com salvação pela fé em Jesus, e colocavam a Bíblia nas mãos do povo, mas precisamos entender que aquela reforma somente abriu o caminho para uma restauração maior que o Senhor já vinha operando na vida do homem desde a vinda de Jesus e a descida do Espírito Santo.
A Semente Perversa Continua
Nos nossos dias essa restauração deve se aprofundar, pois a herança que recebemos de nossos pais desceu muito fundo em nossos hábitos religiosos e em nossa formação. Muitos protestantes e evangélicos condenam os excessos e desvios da Igreja Católica, enquanto continuam cegos às práticas e motivações que movem seus próprios ministérios e movimentos.
A área de finanças da igreja foi tocada somente em sua superfície, assim como outras áreas tais como: a forma de culto, a adoração individual, o cuidado das ovelhas, e o discipulado. O Senhor quer nos levar para seus padrões, para uma restauração de todas as coisas anunciadas pela boca de seus santos profetas (At 3.19-21).
O que aconteceu com a humanidade é que ela foi mergulhada num materialismo insano que domina toda sua forma de vida, suas ações, e seus ideais, e isso não deixou os cristãos ilesos.
A igreja assumiu uma mentalidade materialista de tal forma que sua maneira de agir não tem muita diferença dos padrões e alvos do mundo sem Deus. Seus cultos, seus ideais, sua forma de administração dos recursos — tudo está marcado pelo materialismo.
O Que é Realmente Sólido e Permanente?
O que é materialismo?
É uma forma de pensar, segundo a qual as coisas espirituais são abstratas, difusas e sem base, e as naturais são concretas e dignas de confiança. Porém, a Bíblia ensina diferente.
"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4.18).
A maior parte da vida humana é dedicada à busca das coisas temporais como se fossem eternas. Entretanto, todas as coisas da terra estão se desgastando minuto a minuto e somente não o percebemos porque estamos na mesma dimensão e na mesma velocidade dessas coisas. Se pudéssemos aumentar a velocidade, como se faz com os filmes, poderíamos ver as coisas que valorizamos apodrecerem e se tornarem em pó. Essas coisas são, por causa disso, abstratas no contexto espiritual e eterno, e não podemos nos basear nelas por serem de tão pouca duração.
A eternidade e as coisas relacionadas a ela são concretas por sua duração e confiabilidade.
O materialismo invadiu a vida da igreja e até sua doutrina e expectativa escatológica, pois a visão da eternidade futura está carregada de cobiça material. Os crentes são encorajados a esperarem as mesmas coisas que buscam aqui, como amplas moradias (mansões), ruas bem pavimentadas (de ouro), e constante lazer e descanso.
Nossos pais nos passaram a visão de que sua grande expectativa era a glória da presença de Deus. Ansiavam por estar com o Senhor. As figuras que a Bíblia mostra apontam para realidades espirituais, alegorias, pois como se explica sete espíritos de Deus, mar de vidro, quatro seres viventes com olhos por diante e por detrás, com semelhança de leão, novilho, homem, e águia, e outras semelhantes?
Não pretendo interpretar essas coisas. Pretendo somente trazer à lembrança verdades valorizadas pelos que viveram antes de nós e que foram estabelecidas como referência para a igreja de hoje.
Cristãos como aqueles enumerados em Hebreus 11. Homens e mulheres que descobriram riquezas espirituais em Deus, e que por causa dessa descoberta desprezaram as coisas desse mundo, morando em cavernas, sendo perseguidos, vestindo-se de peles de animais, vendo o invisível, vivendo muito acima da maior dignidade desse mundo.
O Que Estamos Buscando?
Hoje muitos buscam na igreja a solução de problemas terrenos, e lutam pelo pão que perece, sem experimentar o contentamento por ter o que comer, o que beber e o que vestir.
Os alvos são ligados ao TER e não ao SER, como se o ter constituísse a vida do homem.
Estamos envolvidos por uma teia de propaganda de insegurança no futuro, e por isso nos mergulhamos numa busca inglória por bens materiais como se estes fossem confiáveis e nos trouxessem segurança.
A proposta do Senhor para nós é que, pelo fato de não sabermos o que nos espera, devemos lançar nosso pão sobre as águas e então, depois de muitos dias o recolheremos (Ec 11.1). Isso mostra que a forma de Deus agir é completamente diferente do pensamento do homem. Quando um pão cai nas águas derrete e é impossível recolhê-lo após algum tempo, muito menos depois de muitos dias. Deus apela para a nossa fé nele, no seu suprimento, nos seus milagres. Ele diz também que devemos "repartir com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra". Que diferente da mentalidade humana!
O povo cristão está sendo enganado, em grande parte, por um evangelho que anuncia BOAS COISAS e não BOAS NOVAS. Anuncia a busca da satisfação do coração, sem levar a experimentar o poder transformador da cruz de Cristo.
O Modelo de Jesus ou o Modelo das Empresas?
Os modelos de igreja hoje, em grande parte, são diferentes da igreja do livro dos Atos. O povo era ensinado a dar generosamente, servindo aos necessitados. Hoje o ensino é que ser rico é sinal da bênção de Deus e ser pobre é sinal de maldição.
De acordo com os padrões atuais o próprio Jesus teria dificuldade em ser pastor de algumas igrejas. O atual padrão de sucesso no ministério é estabelecido por três fatores: número de crentes, construção de prédios e saldo bancário. Quando um pastor tem um grupo pequeno e faz esse grupo crescer, ele é considerado relativamente bem-sucedido. Se construir novos prédios é um realizador. Se faz o saldo bancário subir, é bom administrador.
Creio que essas medidas são boas para empresas, pois apontam para uma realização natural e comercial. Se a empresa aumenta seu número de empregados, seus lucros e seu patrimônio, então podemos dizer que é uma empresa bem-sucedida.
No entanto, não vejo como aplicar essas medidas para a igreja, pois o nosso modelo é o Senhor Jesus no seu ministério aqui na terra, e em nenhum momento o vemos preocupado com essas coisas.
Quantos seguidores o Senhor Jesus tinha? Não podemos contar na hora da distribuição dos pães. Somente devemos contar os discípulos, pois é nas horas de agonia que se revela o irmão e não nas horas de festa. Na cruz estava somente um discípulo!
Como eram as finanças de Jesus? Ele nasceu em um lugar que não era seu. Tinha uma profissão bem simples e usou um jumento emprestado na sua entrada em Jerusalém. Vestia-se com roupas doadas e fez um milagre para pagar o imposto. Para concluir, o tesoureiro era ladrão!
Quantos templos Jesus edificou? Quando foi levado por seus seguidores para que pudesse admirar as construções do Templo, falou em derrubar!
Se ele se apresentasse em algumas denominações com o intuito de se tornar pastor, certamente seria rejeitado. Definitivamente, seu padrão não condiz com alguns modelos de igreja que temos hoje.
Precisamos acordar!
Precisamos transformar-nos pela renovação do nosso entendimento, sob pena de ter as nossas obras rejeitadas pelo Senhor por completa incompatibilidade entre a sua planta, e o que nós estamos fazendo.
O Senhor somente vai encher de glória o que for construído segundo a planta dele. A sua presença somente vai ocupar aquilo que estiver de acordo com o modelo que ele apresentou, e não segundo os projetos que se parecem conosco.
A vontade de Deus é que tenhamos o necessário para viver, e que estejamos tranqüilos e confiantes nele para o nosso sustento (Mt 6.33).
A igreja, durante a sua história, envolveu-se com as riquezas deste mundo de tal forma que tem impedido o verdadeiro estabelecimento do Reino de Deus. O que geralmente ocorre é que em alguns grupos a grande quantidade de riquezas ocupa o tempo e o coração de seus líderes, ao mesmo tempo que em outros a falta de dinheiro gera intranqüilidade a ponto de levar seus obreiros a se envolverem no serviço secular. Tanto num caso como noutro, os líderes acabam não dando tempo suficiente a Deus, e nem a devida assistência à igreja, que se torna debilitada e doente espiritualmente, e conseqüentemente também não contribui bem financeiramente. Desta forma, um círculo vicioso se instala: o obreiro intranqüilo não oferece boa assistência; um povo mal assistido não contribui!
Obviamente não temos pretensão de esgotar o assunto, que é extenso, mas queremos abordar algumas questões fundamentais, sem medo de tocar naquilo que está abaixo da superfície.
Uma Igreja Comprometida Com o Poder Financeiro
A Igreja Católica, na Idade Média, chegou a concorrer com as maiores fortunas da época. Possuía riquezas de tal magnitude que dominava vidas de reis e imperadores. Essas riquezas eram adquiridas de diversas formas: vendas de indulgências; conquistas feitas durante as Cruzadas; posse das terras de pessoas amaldiçoadas por ela... (isso era mais comum do que se pensa).
As grandes catedrais construídas a partir do século XI vieram de uma crença que situava a presença de Deus nos edifícios: Deus estava nos grandes templos, e quem ajudasse a construir acumulava certos créditos diante dele, pois estavam construindo "a casa de Deus". Os sacerdotes se colocaram como representantes de Deus na terra, e isso ao ponto de ter poder de vida e morte sobre as pessoas. A separação entre clero e leigo foi acentuada de forma muito profunda.
Nesta época alguns homens foram levantados pelo Senhor para desfazer essa visão errônea, mostrando que não havia separação entre classes: a igreja toda era sacerdotal.
Homens como os valdenses, João Wycliff, os "Irmãos", Bernardo de Claraval, Domingos, e Francisco de Assis, vieram mostrar uma vida mais simples, de cuidado uns com os outros, e até chegaram a cair em extremos para contrastar com a posição da Igreja Oficial.
R. H. Nichols diz: "Em virtude desses dois fatores, excesso de autoridade e riquezas, o egoísmo dominou a vida da maioria do clero. Extremaram-se os clérigos no zelo e guarda de seus privilégios legais e sociais. Fizeram do dinheiro seu grande objetivo. Muitos deles se tornaram "pluralistas", isto é, exerciam dois ou mais ofícios eclesiásticos e aumentavam as suas rendas muitas vezes, alugando substitutos aos quais pagavam mal, para fazerem o trabalho que eles próprios não conseguiam fazer. Por meio da simonia (venda de coisas espirituais), que crescera muito apesar da luta de alguns reformadores desse tempo, eram obtidos lugares importantes e rendosos. Sinecuras (posições rendosas sem trabalho) eram objeto de especulação entre eles. A avareza era muito pior no alto clero. A cobiça, a extorsão, a violência dos bispos eram escândalo notório." (História da Igreja Cristã — Casa Publicadora Presbiteriana — p. 128).
Quando os reformadores se levantaram, algumas aberrações foram combatidas, como a venda de indulgências (Lutero), as grandes riquezas (Pedro Valdo), poderio (Francisco de Assis), envolvimento com o mundo (Bernardo de Claraval), distanciamento do povo nos cultos (João Wycliff). Eles pregavam uma vida mais simples, com salvação pela fé em Jesus, e colocavam a Bíblia nas mãos do povo, mas precisamos entender que aquela reforma somente abriu o caminho para uma restauração maior que o Senhor já vinha operando na vida do homem desde a vinda de Jesus e a descida do Espírito Santo.
A Semente Perversa Continua
Nos nossos dias essa restauração deve se aprofundar, pois a herança que recebemos de nossos pais desceu muito fundo em nossos hábitos religiosos e em nossa formação. Muitos protestantes e evangélicos condenam os excessos e desvios da Igreja Católica, enquanto continuam cegos às práticas e motivações que movem seus próprios ministérios e movimentos.
A área de finanças da igreja foi tocada somente em sua superfície, assim como outras áreas tais como: a forma de culto, a adoração individual, o cuidado das ovelhas, e o discipulado. O Senhor quer nos levar para seus padrões, para uma restauração de todas as coisas anunciadas pela boca de seus santos profetas (At 3.19-21).
O que aconteceu com a humanidade é que ela foi mergulhada num materialismo insano que domina toda sua forma de vida, suas ações, e seus ideais, e isso não deixou os cristãos ilesos.
A igreja assumiu uma mentalidade materialista de tal forma que sua maneira de agir não tem muita diferença dos padrões e alvos do mundo sem Deus. Seus cultos, seus ideais, sua forma de administração dos recursos — tudo está marcado pelo materialismo.
O Que é Realmente Sólido e Permanente?
O que é materialismo?
É uma forma de pensar, segundo a qual as coisas espirituais são abstratas, difusas e sem base, e as naturais são concretas e dignas de confiança. Porém, a Bíblia ensina diferente.
"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4.18).
A maior parte da vida humana é dedicada à busca das coisas temporais como se fossem eternas. Entretanto, todas as coisas da terra estão se desgastando minuto a minuto e somente não o percebemos porque estamos na mesma dimensão e na mesma velocidade dessas coisas. Se pudéssemos aumentar a velocidade, como se faz com os filmes, poderíamos ver as coisas que valorizamos apodrecerem e se tornarem em pó. Essas coisas são, por causa disso, abstratas no contexto espiritual e eterno, e não podemos nos basear nelas por serem de tão pouca duração.
A eternidade e as coisas relacionadas a ela são concretas por sua duração e confiabilidade.
O materialismo invadiu a vida da igreja e até sua doutrina e expectativa escatológica, pois a visão da eternidade futura está carregada de cobiça material. Os crentes são encorajados a esperarem as mesmas coisas que buscam aqui, como amplas moradias (mansões), ruas bem pavimentadas (de ouro), e constante lazer e descanso.
Nossos pais nos passaram a visão de que sua grande expectativa era a glória da presença de Deus. Ansiavam por estar com o Senhor. As figuras que a Bíblia mostra apontam para realidades espirituais, alegorias, pois como se explica sete espíritos de Deus, mar de vidro, quatro seres viventes com olhos por diante e por detrás, com semelhança de leão, novilho, homem, e águia, e outras semelhantes?
Não pretendo interpretar essas coisas. Pretendo somente trazer à lembrança verdades valorizadas pelos que viveram antes de nós e que foram estabelecidas como referência para a igreja de hoje.
Cristãos como aqueles enumerados em Hebreus 11. Homens e mulheres que descobriram riquezas espirituais em Deus, e que por causa dessa descoberta desprezaram as coisas desse mundo, morando em cavernas, sendo perseguidos, vestindo-se de peles de animais, vendo o invisível, vivendo muito acima da maior dignidade desse mundo.
O Que Estamos Buscando?
Hoje muitos buscam na igreja a solução de problemas terrenos, e lutam pelo pão que perece, sem experimentar o contentamento por ter o que comer, o que beber e o que vestir.
Os alvos são ligados ao TER e não ao SER, como se o ter constituísse a vida do homem.
Estamos envolvidos por uma teia de propaganda de insegurança no futuro, e por isso nos mergulhamos numa busca inglória por bens materiais como se estes fossem confiáveis e nos trouxessem segurança.
A proposta do Senhor para nós é que, pelo fato de não sabermos o que nos espera, devemos lançar nosso pão sobre as águas e então, depois de muitos dias o recolheremos (Ec 11.1). Isso mostra que a forma de Deus agir é completamente diferente do pensamento do homem. Quando um pão cai nas águas derrete e é impossível recolhê-lo após algum tempo, muito menos depois de muitos dias. Deus apela para a nossa fé nele, no seu suprimento, nos seus milagres. Ele diz também que devemos "repartir com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra". Que diferente da mentalidade humana!
O povo cristão está sendo enganado, em grande parte, por um evangelho que anuncia BOAS COISAS e não BOAS NOVAS. Anuncia a busca da satisfação do coração, sem levar a experimentar o poder transformador da cruz de Cristo.
O Modelo de Jesus ou o Modelo das Empresas?
Os modelos de igreja hoje, em grande parte, são diferentes da igreja do livro dos Atos. O povo era ensinado a dar generosamente, servindo aos necessitados. Hoje o ensino é que ser rico é sinal da bênção de Deus e ser pobre é sinal de maldição.
De acordo com os padrões atuais o próprio Jesus teria dificuldade em ser pastor de algumas igrejas. O atual padrão de sucesso no ministério é estabelecido por três fatores: número de crentes, construção de prédios e saldo bancário. Quando um pastor tem um grupo pequeno e faz esse grupo crescer, ele é considerado relativamente bem-sucedido. Se construir novos prédios é um realizador. Se faz o saldo bancário subir, é bom administrador.
Creio que essas medidas são boas para empresas, pois apontam para uma realização natural e comercial. Se a empresa aumenta seu número de empregados, seus lucros e seu patrimônio, então podemos dizer que é uma empresa bem-sucedida.
No entanto, não vejo como aplicar essas medidas para a igreja, pois o nosso modelo é o Senhor Jesus no seu ministério aqui na terra, e em nenhum momento o vemos preocupado com essas coisas.
Quantos seguidores o Senhor Jesus tinha? Não podemos contar na hora da distribuição dos pães. Somente devemos contar os discípulos, pois é nas horas de agonia que se revela o irmão e não nas horas de festa. Na cruz estava somente um discípulo!
Como eram as finanças de Jesus? Ele nasceu em um lugar que não era seu. Tinha uma profissão bem simples e usou um jumento emprestado na sua entrada em Jerusalém. Vestia-se com roupas doadas e fez um milagre para pagar o imposto. Para concluir, o tesoureiro era ladrão!
Quantos templos Jesus edificou? Quando foi levado por seus seguidores para que pudesse admirar as construções do Templo, falou em derrubar!
Se ele se apresentasse em algumas denominações com o intuito de se tornar pastor, certamente seria rejeitado. Definitivamente, seu padrão não condiz com alguns modelos de igreja que temos hoje.
Precisamos acordar!
Precisamos transformar-nos pela renovação do nosso entendimento, sob pena de ter as nossas obras rejeitadas pelo Senhor por completa incompatibilidade entre a sua planta, e o que nós estamos fazendo.
O Senhor somente vai encher de glória o que for construído segundo a planta dele. A sua presença somente vai ocupar aquilo que estiver de acordo com o modelo que ele apresentou, e não segundo os projetos que se parecem conosco.
"A Cabana e o Fermento da Nova Era" Cuidado com o que você lê hj meu irmão!!!
Enganados por um Falso Jesus: As "Verdades" Distorcidas de A Cabana e Um Curso em Milagres
Autora: Berit Kjos
"Este livro tem o potencial de fazer na nossa geração aquilo que O Peregrino, de John Bunyan, fez na dele. É tão bom assim!" Eugene Peterson, autor de The Message (recomendação escrita na capa).
"Aqueles que me amam vem de cada credo que existe. Eles eram budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos... Eu não desejo torná-los cristãos, mas desejo reuni-los em sua transformação em filhos e filhas de meu papai, em meus irmãos e irmãs." O 'Jesus' de A Cabana [1, pág. 182].
"As tradições espirituais esotéricas — quer sejam dos místicos cristãos, dos cabalistas judeus, zen-budistas, sufistas islâmicos, ou iogues hinduístas — todas têm práticas específicas para ajudar os indivíduos a superarem essa grande 'ilusão de separação' e experimentarem o verdadeiro Eu Interior, que está em todos nós." [2, pág. 149] — Um Curso em Milagres, ditado e canalizado a Helen Schucman em 1977 por seu espírito-guia, que afirmava ser 'Jesus'.
"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." [Mateus 24:4-5].
Dois livros (um novo, outro velho) subitamente chamaram a atenção do público e conquistaram os corações das multidões. Um é longo e instrutivo — ditado por um espírito-guia. O outro é um testemunho fictício, cheio de conversas que fazem chorar. Um Curso em Milagres é claramente ocultista, enquanto a mensagem mais sutil de A Cabana, de William P. Young, tem sido amplamente aceita nas igrejas pós-modernas.
Os dois livros compartilham uma mensagem comum. Vi uma expressão bem clara dela em 1992. Ao folhear uma revista chamada Well-Being Journal (Jornal do Bem-Estar), observei essa "visão" novaerense do "guia interior" do autor:
"Muitos acreditam no mal, no pecado e nas forças tenebrosas. É seu objetivo ensinar o oposto, que é a verdade: não existe diabo, nem inferno, nem pecado, nem culpa, exceto na mente criativa da humanidade."
Ouvi opiniões parecidas no Fórum da Situação Mundial, organizado por Gorbatchev em 1997. Naquela época, a palestrante principal, Marianne Williamson, estava promovendo a Cabala, não Um Curso em Milagres. Embora aquelas "visões" novaerenses se encaixassem em ambos, elas são expressas mais enfaticamente em Um Curso em Milagres, que Williamson agora está popularizando nos EUA por meio do programa de rádio semanal de Oprah Winfrey.
A Cabana apela para uma negação similar da realidade. Mas muitos pastores e líderes de igrejas estão se deleitando em sua mensagem. Ao ignorar (ou redefinir) o pecado e a culpa, eles abraçam um "cristianismo" inclusivo, mas falso, que atrai multidões, porém distorce a Bíblia. Ao ignorar Satanás também, eles enfraquecem os alertas de Deus sobre o engano. Não é de se admirar que a armadura de Deus para a guerra espiritual de hoje se tornou uma das primeiras vítimas desse ataque cada vez maior à Verdade.
Roger Oakland, autor de Faith Undone (Fé Destruída), fez alusão à essa transformação em seu artigo "My Trip to the Rethink Conference" (Minha Viagem à Conferência Repensar):
"Durante quase dois mil anos, a maioria dos cristãos professos viu a Bíblia como o fundamento da fé cristã. No entanto, a visão geral na Conferência Repensar é que o cristianismo, como o conhecemos, percorreu seu caminho e precisa ser substituído... Os palestrantes insistiram que o cristianismo precisa ser repensado e reinventado, se quisermos que o nome de Jesus Cristo sobreviva aqui no planeta Terra." [3].
Não há lugar para o Jesus histórico? Temos de reimaginar Deus e fazer com que Ele se encaixe na igreja universal emergente?
Isso parece ser o objetivo do 'Deus' feminino de A Cabana. Aqui, ela está falando ao personagem principal, Mackenzie (Mack para abreviar):
"Eu aparecer a você como uma mulher e sugerir que me chame de papai, é simplesmente misturar metáforas, para ajudá-lo a não regredir tão facilmente ao seu condicionamento religioso." [1, pág. 93].
"Condicionamento religioso?" É assim que o autor Young vê o cristianismo bíblico?
É fácil ser persuadido pelos argumentos bem construidos desse autor. A Cabana é escrita como um testemunho pessoal que leva o leitor a diálogos virtuais com um 'Deus' divertido e culturalmente relevante. Contrastando com as lições claras e ocultistas de Um Curso em Milagres, A Cabana leva o leitor para dentro de experiências substitutivas num mundo de revelações e sensações. O único pecado aqui é a independência — o que Um Curso em Milagres chama de "separação" — recusar aceitar a unidade universal com 'Deus' e os homens. Sem se importar com as diretrizes bíblicas, A Cabana não oferece padrão algum para certo ou errado, de modo que não há necessidade real alguma do arrependimento bíblico. Ela se encaixa bem na visão popular de uma igreja unificadora e que não julga.
"— Então, como faço para entrar nessa igreja?" pergunta Mack.
"— É simples," responde o falso Jesus. "— Tem tudo que ver com relacionamentos e simplesmente compartilhar a vida... estar aberto e disponível aos outros ao nosso redor. Minha igreja tem tudo que ver com pessoas, e a vida tem tudo que ver com relacionamentos." [2, pág. 178].
Isso parece parcialmente verdadeiro, como a maioria das enganações espirituais! Por exemplo, Jesus Cristo criticou os fariseus que "examinavam as Escrituras" mas se recusaram a "vir" a Ele. Os examinadores pós-modernos de hoje são tão tolos como aqueles. Eles ignoram as passagens indesejáveis e, então, se concentram no 'Jesus' culturalmente adaptado de suas imaginações.
Em A Cabana, os leitores conhecem um 'Deus' permissivo que se "submete" às suas práticas humanas. Eles olham através do véu entre a vida e a morte, veem a alegria do além, e se comunicam com seus entes queridos — exemplos sutis de "invocação dos mortos", que a Bíblia condena em Deuteronômio 18:11. Mack podia ver as "auras" coloridas que indicavam maturidade espiritual entre os mortos, agora vivos. Ele até mesmo praticava viagem astral — ou "voava" o termo que a A Cabana utiliza — uma palavra popularizada por Maharishi Yogi muito tempo atrás. ("Mack tinha aprendido a voar dentro de seus sonhos — a subir até as nuvens...") [1, pág. 116]).
"Que habilidade poderosa é a imaginação!" disse o falso Jesus de A Cabana. Esse poder apenas o torna muito parecido conosco." [1, pág. 140].
As portas da igreja são alargadas para incluir quase todo mundo. A única exceção parece ser as pessoas "independentes" que se recusam a "se aproximar" desse 'Deus' universal. Isso não é cristianismo — esse 'Jesus' falso concordaria. Quando Mack lhe pergunta o que "significa ser um cristão," ele responde:
"— Quem falou alguma coisa sobre ser um cristão? Eu não sou um cristão.' A idéia atinge Mack de forma estranha e inesperada e ele não consegue deixar de rir. '— Não, eu suponho que você não seja.'" [1, pág. 182].
É claro que ele não é! A palavra "cristão" refere-se aos seguidores, não ao próprio Jesus, e ela sempre se chocou com as culturas modernas. Mesmo quando os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26), a palavra era um termo depreciativo, usado pelos inimigos da igreja. Mas os cristãos, que alegremente reivindicaram esse nome, estavam dispostos a dar suas vidas para compartilhar aquela Palavra vitoriosa.
Reimaginando a Trindade
A Cabana começa com um contexto trágico. Quatro anos haviam transcorrido desde o assassinato cruel de Missy, a querida filha de seis anos de Mack. Envolto em sofrimento, ele recebe um estranho convite que dizia: "Sinto sua falta. Estarei na cabana no próximo fim de semana, caso você queira aparecer. Papai." O significava isto?
Duvidoso, mas atraído ao encontro, Mack vai às florestas do Oregon e encontra a velha e desgastada cabana. 'Deus' milagrosamente a transformara em um aconchegante chalé, e Mack se encontra com seu suposto criador:
"... a porta se abriu rapidamente, e ele estava olhando diretamente para o rosto radiante de uma mulher negra. Ele recuou instintivamente, mas foi lento demais. Com velocidade que não condizia com seu físico, ela percorreu a distância entre os dois e o agarrou em seus braços..." [1, pág. 82; tradução nossa].
"Assim que ela virou... uma pequena mulher asiática surgiu detrás dela... Então, ele olhou atrás dela e percebeu que uma terceira pessoa havia surgido... dessa vez um homem. Ele parecia ser do Oriente Médio." [1, pág. 84; tradução nossa].
"Quando eles finalmente pararam de rir, a mulher negra... disse: 'Bem, nós conhecemos você, mas provavelmente devemos nos apresentar... você pode me chamar do que Nan [esposa de Mack] me chama: Papai.'...
"'— E eu,' interrompeu o homem, que aparentava estar na casa dos trinta anos e estava um pouco mais perto de Mack. '... Eu sou hebreu...'
"De repente Mack ficou confuso com sua conclusão. "Então, você é..."
"— Jesus? Sim. E você pode me chamar assim se quiser.'"
"Mack ficou sem palavras... Bem quando ele estava prestes a cair de joelhos, a mulher asiática se aproximou e chamou sua atenção. '— E eu sou Sarayu [o Espírito Santo, Criatividade].' ela disse...
"Pensamentos se emaranhavam na cabeça de Mack, enquanto lutava para ver o que faria... Como havia três deles, talvez isso fosse algum tipo de Trindade... Mack relutantemente perguntou: '— Então, qual de vocês é Deus?'"
"'— Eu sou,' disseram os três em uníssono.'" [1, págs. 86-87; tradução nossa].
Os diálogos que se seguem reforçam essa nova visão de Deus. Eles fizeram Mack mergulhar numa reeducação espiritual, pois cada comentário contradiz sua compreensão prévia de Deus. Por exemplo, esse novo 'Jesus' nunca retornou ao céu. Não houve ressurreição de verdade? Não, segundo o 'Deus' feminino:
"— Embora por natureza ele seja plenamente Deus, Jesus é plenamente homem e vive como tal. Embora nunca tenha perdido a habilidade nata de voar [o que ele mostra no livro], ele escolhe a cada momento permanecer com os pés no chão. É por isso que seu nome é Emanuel, Deus conosco..." [1, págs. 99-100; tradução nossa].
Mas a Bíblia diz que Jesus retornou ao Seu trono celestial após a crucificação. Além disso, nem Deus, o Pai, nem o Espírito Santo se fizeram finitos ou visíveis ao homem. "Deus nunca foi visto por alguém..." disse o verdadeiro Jesus (João 1:18a). Mas aqui, vemos todos os três em forma humana — na Terra! 'Deus' explica:
"'— Sou completamente ilimitado por natureza... Vivo em um estado de satisfação eterna como meu estado normal de existência:' disse ela, bem contente. 'Apenas uma das vantagens de Eu ser Eu:'
"Aquilo fez Mack sorrir. Aquela mulher estava realmente se divertindo..."
"Nós os criamos para compartilhar disso. Mas, então, Adão escolheu trilhar seu caminho, como sabíamos que ele faria, e tudo ficou uma bagunça. Mas em vez de acabarmos com toda a Criação, arregaçamos as mangas e entramos no meio da bagunça — foi isso o que fizemos em Jesus... Quando nós três nos manifestamos em forma humana como o Filho de Deus, nos tornamos plenamente humanos. Também escolhemos abraçar todas as limitações que isso implica... carne e sangue." [1, págs. 98-99; tradução nossa].
Negando a Autoridade de Deus, o Pecado e a Culpa
Os líderes das igrejas pós-modernas tendem a evitar palavras como "soberania" e "autoridade". Afinal, um Deus soberano que estabelece o padrão de moral para todos os tempos poderia causar divisão. Ele poderia impedir o propósito principal deles: relacionamentos inclusivos e "comunidade autêntica". A implicação total da cruz é intolerável àqueles que buscam uma porta larga e um caminho espaçoso. Mas o Jesus verdadeiro nos alertou:
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador... Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas." [João 10:1,7].
A trindade falsa de A Cabana rejeita a autoridade de Deus e troca a obediência a Ele por relacionamentos horizontais. Não é de se admirar que Mack esteja confuso quando pergunta: "— Por que o Deus do universo quereria se submeter a mim?"
"— Porque queremos que você se junte a nós em nosso círculo de relacionamentos," responde 'Jesus'. [1, pág. 145] Juntos, a 'trindade' explica:
"— Autoridade, como você geralmente a entende, é meramente a desculpa que os fortes usam para obrigar os outros a fazerem a vontade deles... Nós respeitamos suas escolhas cuidadosamente..." [1, pág. 123; tradução nossa].
"'— Vocês estão dizendo que eu não tenho de seguir as regras?'...
"— Sim. Com Jesus você não está sob lei alguma. Tudas as coisas são lícitas."
"— Vocês não estão falando sério! Você estão brincando comigo de novo, resmungou Mack."
"'— Filho,' interrompeu papai. 'Você ainda não ouviu nada.'"
"... impor regras [diz Sarayu]... é uma tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza. Ao contrário do que você possa pensar, tenho grande apreço pela incerteza. As regras não trazem liberdade; elas só têm o poder de acusar.'" [1, pág. 203] [Um Curso em Milagres usa a palavra "atacar" em vez de "acusar"].
As diretrizes de Deus são na verdade uma "tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza"? É claro que não! Fixar os valores imutáveis de Deus nas mentes de crentes fiéis não é uma "tentativa vã". Mas há muita incerteza para aqueles que acreditam numa Verdade relativa e Escrituras adaptáveis. Essa "incerteza" não pode estabelecer um fundamento firme para paz ou fé confiada! Na verdade, muitos pastores "cristãos" de hoje sofrem de dúvidas agonizantes — até mesmo sobre a existência de Deus! Mas isso não é nada, quando eles constróem seus ministérios sobre as areias movediças de "verdades" que agradam as pessoas, e não na sólida Rocha que é a Palavra de Deus.
Mandamentos bíblicos como "Não sede conformados com este mundo" e "Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:2,9] já desapareceram de muitas igrejas. Isso deve agradar os fãs de A Cabana. Minando a realidade do pecado, da culpa e dos justos juízos de Deus, esse processo transformacional solapa qualquer compreensão verdadeira de nossa necessidade de discernimento, arrependimento ou da cruz. Nesse contexto, até mesmo a graça excelsa de Deus fica sem sentido!
Veja como o falso 'Deus' de A Cabana zomba do Deus verdadeiro:
"— Não sou controlador, um tipo de deusinho egoísta e exigente que insiste que tudo seja feito do seu jeito. Sou bom e só desejo o que é melhor para você. Você não conseguirá encontrar isso através de culpa ou condenação..." [1, pág. 126; tradução nossa].
"— Você nem sequer precisa de mim para criar sua lista de bem e mal. Mas você precisa de mim se tiver a vontade de parar essa busca insana por independência... Mackenzie, mal é uma palavra que usamos para descrever a ausência do Bem, assim como usamos a palavra trevas para descrever a ausência de luz... Ambos, mal e trevas, só podem ser entendidos em relação à Luz e ao Bem; eles nem sequer existem de verdade." [1, pág. 136; tradução nossa].
Um Curso em Milagres repete essas visões de autoridade, pecado e culpa:
"Pecado é insanidade... Pecado é a fonte de toda ilusão... Não existe pecado." [4].
"... a culpa é sempre totalmente insana, e não tem sentido..." [5].
"O Espírito Santo nunca ordena. Ordenar é assumir desigualdade, a qual... não existe." [2, pág. 103].
"... você deixou a crença nas trevas entrar em sua mente e, portanto, precisa de uma nova luz... A voz do Espírito Santo não ordena, porque não pode ser arrogante. Ela não exige, porque não busca ter controle." [2, pág. 76; tradução nossa].
"Não há culpa em você... Seu único chamado aqui é para devotar-se, com disposição ativa, à negação da culpa em todas as suas formas... Estamos todos unidos na Expiação... Assim, o mundo de separação desaparecerá... Pois a paz é o reconhecimento da pureza perfeita, da qual ninguém está excluído. Dentro de seu círculo santo estão todos que Deus criou como seu Filho." [2, pág. 282-283; tradução nossa].
Essas afirmações absurdas me fazem lembrar as sábias palavras do autor cristão Ray Yungen: "Satanás não está apenas tentando atrair as pessoas para o lado negro de um conflito bem versus mal. Na verdade, está tentando eliminar completamente o abismo que existe entre ele e Deus, entre o bem e o mal." [6].
Mas Deus diz: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor." [2 Coríntios 6:14-18].
"Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás." [7] [Deuteronômio 12:32].
Perdão Incondicional
Os dois livros mostram um tipo corrompido de perdão — o jeito do mundo de promover unidade e restauração longe da cruz. Mack não apenas aprende a "perdoar" a todos que o magoaram, ele também perdoa a "Deus". Como se Deus tivesse feito algo de errado!
Seguindo a mesma linha, o 'Jesus' de Um Curso em Milagres oferece uma amostra de teologia distorcida:
"Perdoe, e você verá isso diferentemente... Essas são as palavras que terminam com a ilusão de pecado, e livram a mente do medo. Essas são as palavras pelas quais a salvação chega a todo o mundo." [8].
Pode parecer muito amoroso afirmar salvação universal por meio do perdão humano. Mas isso não é bíblico! Esse falso 'Jesus' se afastou completamente da Palavra de Deus — a Palavra viva que é o verdadeiro Jesus (João 1:14). Qualquer um que chame a si mesmo de "Jesus", mas que rejeita essa Palavra, é falso!
Nosso Deus é Juiz e também é Amor. Como Ele também é Soberano e Santo, precisa lidar com a realidade do pecado. O pecado não pode simplesmente ser posto de lado ou justificado. A salvação é somente por meio da cruz bíblica, apesar das negações de Um Curso em Milagres e as enganações de A Cabana. Temos parte na expiação feita por Cristo (não uma expiação da Nova Era) por meio da fé bíblica, não por pressuposições positivas.
"Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." [Gálatas 1:9-10].
Um processo evolutivo esconde a verdade imutável"
"Há um novo mundo que está surgindo..." escreve Tamara Hartzell, autora de In The Name of Purpose ('Em Nome do Propósito'). "Esse novo mundo é contra a verdade, contra o Senhor Jesus Cristo e contra Deus. Sua ascensão está ocorrendo por meio do poder e autoridade e enganação do deus deste mundo (o anjo de luz), que seduzirá facilmente as massas preparadas espiritualmente a adorar a ele e ao seu Enviado." [9; tradução nossa].
A relatório esclarecedor dela sobre "A Arca da Unidade da Nova Era" nos dá um resumo dessa crescente enganação:
• O relativismo está substituindo a verdade;
• O mundanismo está substituindo a santidade;
• O Novo Evangelho de paz com o mundo por meio da unidade está substituindo o Evangelho original de paz com Deus por meio do Senhor Jesus Cristo;
• A Nova Espiritualidade está substituindo a fé verdadeira que vem da Palavra de Deus;
• A união na diversidade por meio dessa unidade está substituindo a salvação pelo Senhor Jesus Cristo;
• O diálogo em busca da união e experiências espirituais estão substituindo a Palavra de Deus. [9].
Não é surpresa que apenas poucos cristãos percebem ou resistem a esse processo. Desde que John Dewey e Julian Huxley começaram a substituir a aprendizagem factual pela socialização subjetiva, nossa capacidade de discernir o erro foi afetada. Como Donna Garned disse: "Agora temos duas décadas de pessoas que passaram por uma doutrinação." [10].
Líderes dentro e fora das igrejas descobriram que experiências de grupos facilitados criam novas percepções, que produzem sentimentos correspondentes que estabelecem novas crenças. Esses passos são essenciais para a mudança. O "Deus" de A Cabana concorda:
"Os paradigmas afetam a percepção e percepções afetam as emoções... Portanto, verifique nossas percepções e, além disso, verifique a autenticidade de seus paradigmas — aquilo em que você acredita." [1, pág. 197].
"... religião se preocupa em ter as respostas certas... [ao contrário] Eu me preocupo com o processo que leva você à resposta viva." [1, pág. 198].
"Você não pode visualizar em sua mente algo que não pode experimentar." [1, pág. 201].
"É impossível não acreditar no que você vê", diz o 'Jesus' de Um Curso em Milagres, "mas é igualmente impossível ver aquilo em que você não acredita. As percepções são construídas sobre experiências, e a experiência leva às crenças. Quandos as crenças são fixadas, as percepções se estabilizam. Então, de fato, você vê aquilo em que acredita." [2, pág. 207].
Assim como outras experiências virtuais, ler A Cabana desperta a imaginação das pessoas ingênuas. O livro implanta percepções que moldam novas crenças nas "mentes abertas". O que poucos percebem é que o fim desse processo será um pouco parecido com a história do Pinóquio. O tentador cruel prometera a Pinóquio todos os tipos de diversão e comida na "Terra dos Brinquedos". Mas quando chegou lá, ele se transformou em um burro e em um escravo.
No meio das enganações mortais de hoje, o Deus verdadeiro oferece esperança:
"Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:31-32].
"A Cabana é o Fermento da Nova Era" !!!!
Autora: Berit Kjos
"Este livro tem o potencial de fazer na nossa geração aquilo que O Peregrino, de John Bunyan, fez na dele. É tão bom assim!" Eugene Peterson, autor de The Message (recomendação escrita na capa).
"Aqueles que me amam vem de cada credo que existe. Eles eram budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos... Eu não desejo torná-los cristãos, mas desejo reuni-los em sua transformação em filhos e filhas de meu papai, em meus irmãos e irmãs." O 'Jesus' de A Cabana [1, pág. 182].
"As tradições espirituais esotéricas — quer sejam dos místicos cristãos, dos cabalistas judeus, zen-budistas, sufistas islâmicos, ou iogues hinduístas — todas têm práticas específicas para ajudar os indivíduos a superarem essa grande 'ilusão de separação' e experimentarem o verdadeiro Eu Interior, que está em todos nós." [2, pág. 149] — Um Curso em Milagres, ditado e canalizado a Helen Schucman em 1977 por seu espírito-guia, que afirmava ser 'Jesus'.
"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." [Mateus 24:4-5].
Dois livros (um novo, outro velho) subitamente chamaram a atenção do público e conquistaram os corações das multidões. Um é longo e instrutivo — ditado por um espírito-guia. O outro é um testemunho fictício, cheio de conversas que fazem chorar. Um Curso em Milagres é claramente ocultista, enquanto a mensagem mais sutil de A Cabana, de William P. Young, tem sido amplamente aceita nas igrejas pós-modernas.
Os dois livros compartilham uma mensagem comum. Vi uma expressão bem clara dela em 1992. Ao folhear uma revista chamada Well-Being Journal (Jornal do Bem-Estar), observei essa "visão" novaerense do "guia interior" do autor:
"Muitos acreditam no mal, no pecado e nas forças tenebrosas. É seu objetivo ensinar o oposto, que é a verdade: não existe diabo, nem inferno, nem pecado, nem culpa, exceto na mente criativa da humanidade."
Ouvi opiniões parecidas no Fórum da Situação Mundial, organizado por Gorbatchev em 1997. Naquela época, a palestrante principal, Marianne Williamson, estava promovendo a Cabala, não Um Curso em Milagres. Embora aquelas "visões" novaerenses se encaixassem em ambos, elas são expressas mais enfaticamente em Um Curso em Milagres, que Williamson agora está popularizando nos EUA por meio do programa de rádio semanal de Oprah Winfrey.
A Cabana apela para uma negação similar da realidade. Mas muitos pastores e líderes de igrejas estão se deleitando em sua mensagem. Ao ignorar (ou redefinir) o pecado e a culpa, eles abraçam um "cristianismo" inclusivo, mas falso, que atrai multidões, porém distorce a Bíblia. Ao ignorar Satanás também, eles enfraquecem os alertas de Deus sobre o engano. Não é de se admirar que a armadura de Deus para a guerra espiritual de hoje se tornou uma das primeiras vítimas desse ataque cada vez maior à Verdade.
Roger Oakland, autor de Faith Undone (Fé Destruída), fez alusão à essa transformação em seu artigo "My Trip to the Rethink Conference" (Minha Viagem à Conferência Repensar):
"Durante quase dois mil anos, a maioria dos cristãos professos viu a Bíblia como o fundamento da fé cristã. No entanto, a visão geral na Conferência Repensar é que o cristianismo, como o conhecemos, percorreu seu caminho e precisa ser substituído... Os palestrantes insistiram que o cristianismo precisa ser repensado e reinventado, se quisermos que o nome de Jesus Cristo sobreviva aqui no planeta Terra." [3].
Não há lugar para o Jesus histórico? Temos de reimaginar Deus e fazer com que Ele se encaixe na igreja universal emergente?
Isso parece ser o objetivo do 'Deus' feminino de A Cabana. Aqui, ela está falando ao personagem principal, Mackenzie (Mack para abreviar):
"Eu aparecer a você como uma mulher e sugerir que me chame de papai, é simplesmente misturar metáforas, para ajudá-lo a não regredir tão facilmente ao seu condicionamento religioso." [1, pág. 93].
"Condicionamento religioso?" É assim que o autor Young vê o cristianismo bíblico?
É fácil ser persuadido pelos argumentos bem construidos desse autor. A Cabana é escrita como um testemunho pessoal que leva o leitor a diálogos virtuais com um 'Deus' divertido e culturalmente relevante. Contrastando com as lições claras e ocultistas de Um Curso em Milagres, A Cabana leva o leitor para dentro de experiências substitutivas num mundo de revelações e sensações. O único pecado aqui é a independência — o que Um Curso em Milagres chama de "separação" — recusar aceitar a unidade universal com 'Deus' e os homens. Sem se importar com as diretrizes bíblicas, A Cabana não oferece padrão algum para certo ou errado, de modo que não há necessidade real alguma do arrependimento bíblico. Ela se encaixa bem na visão popular de uma igreja unificadora e que não julga.
"— Então, como faço para entrar nessa igreja?" pergunta Mack.
"— É simples," responde o falso Jesus. "— Tem tudo que ver com relacionamentos e simplesmente compartilhar a vida... estar aberto e disponível aos outros ao nosso redor. Minha igreja tem tudo que ver com pessoas, e a vida tem tudo que ver com relacionamentos." [2, pág. 178].
Isso parece parcialmente verdadeiro, como a maioria das enganações espirituais! Por exemplo, Jesus Cristo criticou os fariseus que "examinavam as Escrituras" mas se recusaram a "vir" a Ele. Os examinadores pós-modernos de hoje são tão tolos como aqueles. Eles ignoram as passagens indesejáveis e, então, se concentram no 'Jesus' culturalmente adaptado de suas imaginações.
Em A Cabana, os leitores conhecem um 'Deus' permissivo que se "submete" às suas práticas humanas. Eles olham através do véu entre a vida e a morte, veem a alegria do além, e se comunicam com seus entes queridos — exemplos sutis de "invocação dos mortos", que a Bíblia condena em Deuteronômio 18:11. Mack podia ver as "auras" coloridas que indicavam maturidade espiritual entre os mortos, agora vivos. Ele até mesmo praticava viagem astral — ou "voava" o termo que a A Cabana utiliza — uma palavra popularizada por Maharishi Yogi muito tempo atrás. ("Mack tinha aprendido a voar dentro de seus sonhos — a subir até as nuvens...") [1, pág. 116]).
"Que habilidade poderosa é a imaginação!" disse o falso Jesus de A Cabana. Esse poder apenas o torna muito parecido conosco." [1, pág. 140].
As portas da igreja são alargadas para incluir quase todo mundo. A única exceção parece ser as pessoas "independentes" que se recusam a "se aproximar" desse 'Deus' universal. Isso não é cristianismo — esse 'Jesus' falso concordaria. Quando Mack lhe pergunta o que "significa ser um cristão," ele responde:
"— Quem falou alguma coisa sobre ser um cristão? Eu não sou um cristão.' A idéia atinge Mack de forma estranha e inesperada e ele não consegue deixar de rir. '— Não, eu suponho que você não seja.'" [1, pág. 182].
É claro que ele não é! A palavra "cristão" refere-se aos seguidores, não ao próprio Jesus, e ela sempre se chocou com as culturas modernas. Mesmo quando os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26), a palavra era um termo depreciativo, usado pelos inimigos da igreja. Mas os cristãos, que alegremente reivindicaram esse nome, estavam dispostos a dar suas vidas para compartilhar aquela Palavra vitoriosa.
Reimaginando a Trindade
A Cabana começa com um contexto trágico. Quatro anos haviam transcorrido desde o assassinato cruel de Missy, a querida filha de seis anos de Mack. Envolto em sofrimento, ele recebe um estranho convite que dizia: "Sinto sua falta. Estarei na cabana no próximo fim de semana, caso você queira aparecer. Papai." O significava isto?
Duvidoso, mas atraído ao encontro, Mack vai às florestas do Oregon e encontra a velha e desgastada cabana. 'Deus' milagrosamente a transformara em um aconchegante chalé, e Mack se encontra com seu suposto criador:
"... a porta se abriu rapidamente, e ele estava olhando diretamente para o rosto radiante de uma mulher negra. Ele recuou instintivamente, mas foi lento demais. Com velocidade que não condizia com seu físico, ela percorreu a distância entre os dois e o agarrou em seus braços..." [1, pág. 82; tradução nossa].
"Assim que ela virou... uma pequena mulher asiática surgiu detrás dela... Então, ele olhou atrás dela e percebeu que uma terceira pessoa havia surgido... dessa vez um homem. Ele parecia ser do Oriente Médio." [1, pág. 84; tradução nossa].
"Quando eles finalmente pararam de rir, a mulher negra... disse: 'Bem, nós conhecemos você, mas provavelmente devemos nos apresentar... você pode me chamar do que Nan [esposa de Mack] me chama: Papai.'...
"'— E eu,' interrompeu o homem, que aparentava estar na casa dos trinta anos e estava um pouco mais perto de Mack. '... Eu sou hebreu...'
"De repente Mack ficou confuso com sua conclusão. "Então, você é..."
"— Jesus? Sim. E você pode me chamar assim se quiser.'"
"Mack ficou sem palavras... Bem quando ele estava prestes a cair de joelhos, a mulher asiática se aproximou e chamou sua atenção. '— E eu sou Sarayu [o Espírito Santo, Criatividade].' ela disse...
"Pensamentos se emaranhavam na cabeça de Mack, enquanto lutava para ver o que faria... Como havia três deles, talvez isso fosse algum tipo de Trindade... Mack relutantemente perguntou: '— Então, qual de vocês é Deus?'"
"'— Eu sou,' disseram os três em uníssono.'" [1, págs. 86-87; tradução nossa].
Os diálogos que se seguem reforçam essa nova visão de Deus. Eles fizeram Mack mergulhar numa reeducação espiritual, pois cada comentário contradiz sua compreensão prévia de Deus. Por exemplo, esse novo 'Jesus' nunca retornou ao céu. Não houve ressurreição de verdade? Não, segundo o 'Deus' feminino:
"— Embora por natureza ele seja plenamente Deus, Jesus é plenamente homem e vive como tal. Embora nunca tenha perdido a habilidade nata de voar [o que ele mostra no livro], ele escolhe a cada momento permanecer com os pés no chão. É por isso que seu nome é Emanuel, Deus conosco..." [1, págs. 99-100; tradução nossa].
Mas a Bíblia diz que Jesus retornou ao Seu trono celestial após a crucificação. Além disso, nem Deus, o Pai, nem o Espírito Santo se fizeram finitos ou visíveis ao homem. "Deus nunca foi visto por alguém..." disse o verdadeiro Jesus (João 1:18a). Mas aqui, vemos todos os três em forma humana — na Terra! 'Deus' explica:
"'— Sou completamente ilimitado por natureza... Vivo em um estado de satisfação eterna como meu estado normal de existência:' disse ela, bem contente. 'Apenas uma das vantagens de Eu ser Eu:'
"Aquilo fez Mack sorrir. Aquela mulher estava realmente se divertindo..."
"Nós os criamos para compartilhar disso. Mas, então, Adão escolheu trilhar seu caminho, como sabíamos que ele faria, e tudo ficou uma bagunça. Mas em vez de acabarmos com toda a Criação, arregaçamos as mangas e entramos no meio da bagunça — foi isso o que fizemos em Jesus... Quando nós três nos manifestamos em forma humana como o Filho de Deus, nos tornamos plenamente humanos. Também escolhemos abraçar todas as limitações que isso implica... carne e sangue." [1, págs. 98-99; tradução nossa].
Negando a Autoridade de Deus, o Pecado e a Culpa
Os líderes das igrejas pós-modernas tendem a evitar palavras como "soberania" e "autoridade". Afinal, um Deus soberano que estabelece o padrão de moral para todos os tempos poderia causar divisão. Ele poderia impedir o propósito principal deles: relacionamentos inclusivos e "comunidade autêntica". A implicação total da cruz é intolerável àqueles que buscam uma porta larga e um caminho espaçoso. Mas o Jesus verdadeiro nos alertou:
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador... Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas." [João 10:1,7].
A trindade falsa de A Cabana rejeita a autoridade de Deus e troca a obediência a Ele por relacionamentos horizontais. Não é de se admirar que Mack esteja confuso quando pergunta: "— Por que o Deus do universo quereria se submeter a mim?"
"— Porque queremos que você se junte a nós em nosso círculo de relacionamentos," responde 'Jesus'. [1, pág. 145] Juntos, a 'trindade' explica:
"— Autoridade, como você geralmente a entende, é meramente a desculpa que os fortes usam para obrigar os outros a fazerem a vontade deles... Nós respeitamos suas escolhas cuidadosamente..." [1, pág. 123; tradução nossa].
"'— Vocês estão dizendo que eu não tenho de seguir as regras?'...
"— Sim. Com Jesus você não está sob lei alguma. Tudas as coisas são lícitas."
"— Vocês não estão falando sério! Você estão brincando comigo de novo, resmungou Mack."
"'— Filho,' interrompeu papai. 'Você ainda não ouviu nada.'"
"... impor regras [diz Sarayu]... é uma tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza. Ao contrário do que você possa pensar, tenho grande apreço pela incerteza. As regras não trazem liberdade; elas só têm o poder de acusar.'" [1, pág. 203] [Um Curso em Milagres usa a palavra "atacar" em vez de "acusar"].
As diretrizes de Deus são na verdade uma "tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza"? É claro que não! Fixar os valores imutáveis de Deus nas mentes de crentes fiéis não é uma "tentativa vã". Mas há muita incerteza para aqueles que acreditam numa Verdade relativa e Escrituras adaptáveis. Essa "incerteza" não pode estabelecer um fundamento firme para paz ou fé confiada! Na verdade, muitos pastores "cristãos" de hoje sofrem de dúvidas agonizantes — até mesmo sobre a existência de Deus! Mas isso não é nada, quando eles constróem seus ministérios sobre as areias movediças de "verdades" que agradam as pessoas, e não na sólida Rocha que é a Palavra de Deus.
Mandamentos bíblicos como "Não sede conformados com este mundo" e "Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:2,9] já desapareceram de muitas igrejas. Isso deve agradar os fãs de A Cabana. Minando a realidade do pecado, da culpa e dos justos juízos de Deus, esse processo transformacional solapa qualquer compreensão verdadeira de nossa necessidade de discernimento, arrependimento ou da cruz. Nesse contexto, até mesmo a graça excelsa de Deus fica sem sentido!
Veja como o falso 'Deus' de A Cabana zomba do Deus verdadeiro:
"— Não sou controlador, um tipo de deusinho egoísta e exigente que insiste que tudo seja feito do seu jeito. Sou bom e só desejo o que é melhor para você. Você não conseguirá encontrar isso através de culpa ou condenação..." [1, pág. 126; tradução nossa].
"— Você nem sequer precisa de mim para criar sua lista de bem e mal. Mas você precisa de mim se tiver a vontade de parar essa busca insana por independência... Mackenzie, mal é uma palavra que usamos para descrever a ausência do Bem, assim como usamos a palavra trevas para descrever a ausência de luz... Ambos, mal e trevas, só podem ser entendidos em relação à Luz e ao Bem; eles nem sequer existem de verdade." [1, pág. 136; tradução nossa].
Um Curso em Milagres repete essas visões de autoridade, pecado e culpa:
"Pecado é insanidade... Pecado é a fonte de toda ilusão... Não existe pecado." [4].
"... a culpa é sempre totalmente insana, e não tem sentido..." [5].
"O Espírito Santo nunca ordena. Ordenar é assumir desigualdade, a qual... não existe." [2, pág. 103].
"... você deixou a crença nas trevas entrar em sua mente e, portanto, precisa de uma nova luz... A voz do Espírito Santo não ordena, porque não pode ser arrogante. Ela não exige, porque não busca ter controle." [2, pág. 76; tradução nossa].
"Não há culpa em você... Seu único chamado aqui é para devotar-se, com disposição ativa, à negação da culpa em todas as suas formas... Estamos todos unidos na Expiação... Assim, o mundo de separação desaparecerá... Pois a paz é o reconhecimento da pureza perfeita, da qual ninguém está excluído. Dentro de seu círculo santo estão todos que Deus criou como seu Filho." [2, pág. 282-283; tradução nossa].
Essas afirmações absurdas me fazem lembrar as sábias palavras do autor cristão Ray Yungen: "Satanás não está apenas tentando atrair as pessoas para o lado negro de um conflito bem versus mal. Na verdade, está tentando eliminar completamente o abismo que existe entre ele e Deus, entre o bem e o mal." [6].
Mas Deus diz: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor." [2 Coríntios 6:14-18].
"Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás." [7] [Deuteronômio 12:32].
Perdão Incondicional
Os dois livros mostram um tipo corrompido de perdão — o jeito do mundo de promover unidade e restauração longe da cruz. Mack não apenas aprende a "perdoar" a todos que o magoaram, ele também perdoa a "Deus". Como se Deus tivesse feito algo de errado!
Seguindo a mesma linha, o 'Jesus' de Um Curso em Milagres oferece uma amostra de teologia distorcida:
"Perdoe, e você verá isso diferentemente... Essas são as palavras que terminam com a ilusão de pecado, e livram a mente do medo. Essas são as palavras pelas quais a salvação chega a todo o mundo." [8].
Pode parecer muito amoroso afirmar salvação universal por meio do perdão humano. Mas isso não é bíblico! Esse falso 'Jesus' se afastou completamente da Palavra de Deus — a Palavra viva que é o verdadeiro Jesus (João 1:14). Qualquer um que chame a si mesmo de "Jesus", mas que rejeita essa Palavra, é falso!
Nosso Deus é Juiz e também é Amor. Como Ele também é Soberano e Santo, precisa lidar com a realidade do pecado. O pecado não pode simplesmente ser posto de lado ou justificado. A salvação é somente por meio da cruz bíblica, apesar das negações de Um Curso em Milagres e as enganações de A Cabana. Temos parte na expiação feita por Cristo (não uma expiação da Nova Era) por meio da fé bíblica, não por pressuposições positivas.
"Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." [Gálatas 1:9-10].
Um processo evolutivo esconde a verdade imutável"
"Há um novo mundo que está surgindo..." escreve Tamara Hartzell, autora de In The Name of Purpose ('Em Nome do Propósito'). "Esse novo mundo é contra a verdade, contra o Senhor Jesus Cristo e contra Deus. Sua ascensão está ocorrendo por meio do poder e autoridade e enganação do deus deste mundo (o anjo de luz), que seduzirá facilmente as massas preparadas espiritualmente a adorar a ele e ao seu Enviado." [9; tradução nossa].
A relatório esclarecedor dela sobre "A Arca da Unidade da Nova Era" nos dá um resumo dessa crescente enganação:
• O relativismo está substituindo a verdade;
• O mundanismo está substituindo a santidade;
• O Novo Evangelho de paz com o mundo por meio da unidade está substituindo o Evangelho original de paz com Deus por meio do Senhor Jesus Cristo;
• A Nova Espiritualidade está substituindo a fé verdadeira que vem da Palavra de Deus;
• A união na diversidade por meio dessa unidade está substituindo a salvação pelo Senhor Jesus Cristo;
• O diálogo em busca da união e experiências espirituais estão substituindo a Palavra de Deus. [9].
Não é surpresa que apenas poucos cristãos percebem ou resistem a esse processo. Desde que John Dewey e Julian Huxley começaram a substituir a aprendizagem factual pela socialização subjetiva, nossa capacidade de discernir o erro foi afetada. Como Donna Garned disse: "Agora temos duas décadas de pessoas que passaram por uma doutrinação." [10].
Líderes dentro e fora das igrejas descobriram que experiências de grupos facilitados criam novas percepções, que produzem sentimentos correspondentes que estabelecem novas crenças. Esses passos são essenciais para a mudança. O "Deus" de A Cabana concorda:
"Os paradigmas afetam a percepção e percepções afetam as emoções... Portanto, verifique nossas percepções e, além disso, verifique a autenticidade de seus paradigmas — aquilo em que você acredita." [1, pág. 197].
"... religião se preocupa em ter as respostas certas... [ao contrário] Eu me preocupo com o processo que leva você à resposta viva." [1, pág. 198].
"Você não pode visualizar em sua mente algo que não pode experimentar." [1, pág. 201].
"É impossível não acreditar no que você vê", diz o 'Jesus' de Um Curso em Milagres, "mas é igualmente impossível ver aquilo em que você não acredita. As percepções são construídas sobre experiências, e a experiência leva às crenças. Quandos as crenças são fixadas, as percepções se estabilizam. Então, de fato, você vê aquilo em que acredita." [2, pág. 207].
Assim como outras experiências virtuais, ler A Cabana desperta a imaginação das pessoas ingênuas. O livro implanta percepções que moldam novas crenças nas "mentes abertas". O que poucos percebem é que o fim desse processo será um pouco parecido com a história do Pinóquio. O tentador cruel prometera a Pinóquio todos os tipos de diversão e comida na "Terra dos Brinquedos". Mas quando chegou lá, ele se transformou em um burro e em um escravo.
No meio das enganações mortais de hoje, o Deus verdadeiro oferece esperança:
"Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:31-32].
"A Cabana é o Fermento da Nova Era" !!!!
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